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Gui Menezes visita primeiro projeto de criação de peixes em aquacultura dos Açores

Gui Menezes visita primeiro projeto de criação de peixes em aquacultura dos Açores

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia visitou no largo da Ribeira Quente, em São Miguel, o primeiro investimento em aquacultura offshore realizado nos Açores, pela empresa Aquazor, afirmando estar “satisfeito com os primeiros resultados”.

“Este é o primeiro investimento a sério de aquacultura dos Açores, realizado por um promotor privado, apoiado pelo Governo Regional, no âmbito do MAR 2020”, disse Gui Menezes.

O projeto utiliza uma jaula flutuante, “já com alguma tecnologia associada”, para a aquacultura de lírios, disse o governante, acrescentando que, “de acordo com os promotores, os resultados são positivos”, prevendo-se que “os primeiros peixes sejam retirados já no início de 2020”.

“Abre-se aqui uma janela para desenvolver outra atividade ligada ao mar no arquipélago que pode ser interessante em termos de criação de mais riqueza e de mais postos de trabalho”, afirmou o Secretário Regional, que teve oportunidade de mergulhar na jaula de aquacultura fundeada na Area de Produção Aquícola da Ribeira Quente.

Segundo Gui Menezes, “há a perspetiva por parte do promotor, depois desta fase experimental, do projeto poder ser alargado a outras ilhas”, acrescentando que, para além de São Miguel, já existem outras estruturas nas ilhas do Faial e Terceira “para o cultivo de algas offshore”.

O Secretário Regional afirmou que “nunca se tinha feito nada semelhante nos Açores” e que, por isso, “os promotores estão de parabéns por terem apostado neste projeto”.

“Há boas perspetivas de desenvolvimento desta atividade”, disse, frisando que este projeto de aquacultura “tem uma componente muito interessante, que é o envolvimento da comunidade piscatória da Ribeira Quente e da Universidade dos Açores”.

“Todos os projetos que esta empresa submeteu ao Mar2020 preveem parcerias com pescadores locais e a Universidade dos Açores e esse aspeto é de realçar”, referiu, acrescentando que a aquacultura pode constituir uma atividade “de rendimento alternativo” aos pescadores açorianos.

Fonte: GaCS

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