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Aumento da quota de goraz proposto pela Comissão Europeia vai ao encontro das pretensões do Governo dos Açores, afirma Gui Menezes
O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia congratulou-se com a recomendação de aumento de 11% da quota de goraz para os Açores, no âmbito das propostas da Comissão Europeia para Totais Admissíveis de Captura (TAC) e quotas de espécies de profundidade no Atlântico Norte.
Gui Menezes salientou que esta “é uma pretensão” do Governo dos Açores, que, no âmbito dos processos de consulta pública da Comissão Europeia, tem proposto o aumento de 10% no limite de capturas desta espécie para a Região.
“Os novos dados científicos disponíveis evidenciam a recuperação do goraz e apontam para um aumento da abundância relativa desta espécie no arquipélago”, afirmou.
Gui Menezes defendeu que as medidas de gestão implementadas para a recuperação deste recurso “têm dado resultado”, alertando, no entanto, que “estes processos levam tempo e os aumentos de quota têm de ser graduais e bem fundamentados cientificamente”.
O governante congratulou-se ainda com o facto de ser proposto que a abrótea do alto deixe de ter um TAC, “atendendo ao baixo volume de capturas e por ser uma espécie de captura acessória na pesca demersal”.
O titular da pasta das Pescas considerou, no entanto, que a diminuição da quota de ‘Beryxs’ (imperador e alfonsim) proposta pela Comissão Europeia “é excessiva” e recordou que, em 2017, a quota nacional para estas espécies foi repartida pelo continente e pelos Açores, “permitindo que a Região passasse a gerir internamente a sua quota”.
Desde o final do ano passado, os Açores passaram a regulamentar a captura da quota regional de ‘Beryxs’, que representa 85% da quota total nacional, referiu Gui Menezes, frisando que as medidas implementadas “deram bons resultados”.
“Este ano, até à data, foram capturadas 139 toneladas de alfonsim e imperador, que renderam cerca de 1,4 milhões de euros, sendo que a quota destas espécies era encerrada prematuramente há oito anos”, disse.
Gui Menezes acrescentou ainda que, “através do modelo de gestão implementado, se prevê assegurar a pescaria até ao final do ano e obter um maior rendimento, comparativamente com os anos anteriores”.
Neste sentido, para esta espécie, o Executivo açoriano defende que seja considerado o aumento de 10% nas possibilidades de pesca, tal como tem sido proposto à Comissão Europeia no âmbito dos processos de consulta pública.
As propostas apresentadas pela Comissão Europeia serão debatidas na reunião de Conselho de Ministros da União Europeia que se vai realizar em Bruxelas, a 19 de novembro, e que contará com a presença do Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia.
Fonte: GaCS