Social
Luís Paulo Alves defende a protecção das 200 milhas para as Pescas

Luís Paulo Alves defende a protecção das 200 milhas para as Pescas

Esta semana as Pescas estiveram em destaque em Bruxelas, com algumas iniciativas a terem lugar dentro e fora do parlamento Europeu.

Desde logo pela audição pública no Parlamento Europeu, organizada pelo Grupo Socialista, com a intervenção da Comissária das Pescas, Maria Damanaki e a presença de um grupo de profissionais da pesca portugueses, que se deslocaram a convite do deputado Capoulas Santos, no qual se incluíram, por sugestão do deputado Luís Paulo Alves, José António Fernandes e Floriberto Santos, da Federação das Pescas dos Açores.

Na audição que proporcionou um debate com a Comissária Europeia sob o lema “Formas de Assegurar o Futuro dos Nossos Recursos Piscatórios”, a Comissária abordou as principais prioridades da reforma da Política Comum de Pescas e o novo pacote de ajudas financeiras, salientando em particular as questões criticas ligadas aos recursos, à melhoria dos aspectos ligados à descentralização e à regionalização.

Luís Paulo Alves considera que neste domínio “é hora de mudar o rumo da actual politica que conduziu à sobrepesca generalizada e à preocupante fragilidade dos recursos, bem como à sobrecapacidade das frotas, situações que esta reforma em curso tem definitivamente que resolver”. Para o deputado dos Açores, “A pesca deve fazer-se em cada região de acordo com a disponibilidade dos recursos, acompanhada cientificamente, e dando prioridade às comunidades dessas regiões que desde sempre aí pescaram e a quem a sustentabilidade futura da actividade mais interessa“.

Luís Paulo Alves que acompanhou o grupo de visitantes à “European Seafood Exposition”, a maior feira internacional sobre pescas, encontrou-se no Stand de Portugal com o Ministro da Agricultura, António Serrano, e com o Secretário de Estado, Luís Vieira, trocando impressões com ambos acerca dos desafios que a pesca açoriana enfrenta, nomeadamente, nas palavras do deputado, “sobre a questão essencial do acesso às aguas e pela necessidade de se aumentar a Zona Económica Exclusiva para 200 milhas, afastando o acesso das grandes frotas, que com a redução para as actuais 100 milhas vieram por em perigo a sustentabilidade e a defesa dos recursos e das comunidades piscatórias“.

Fonte: O Baluarte

19 Comentários neste artigo

  1. Outro assunto que me fui apercebendo é que quem não tem trabalho em terra , procura o mar para ganhar dinheiro. Tem havido um aumento de pescadores, por causa da crise? se assim é, não se deveria controlar essa situação, porque diminui o dinheiro disponovel para todos…

    Responder
  2. PescadorPreocupad

    As associações de pesca e companhia aqui na terceira pois nas outras não estou la para ver, tem os pais os filhos os netos……… seja quem for que queira ganhar um salário na família esta resolvido e só fazer parte da associação, a parte de resolver os problemas dos pescadores fica para amanha, e assim vamos neste pais de miséria.O pescador nunca teve uma vida digna e nunca chega a ter pois e assim que o mundo gira.INFELIZMENTE.

    Responder
  3. Sr pescador preocupado, a marinha faz tanta propaganda na televisão, mas pelos vistos é só conversa. assim deve ser dificil de trabalhar….

    Responder
  4. Sr pescador preocupado, as associações de pescadores não teram um papel importante junto da governação para fazer pressão? Claro que isso não tira responsabilidade aos governates…acho que devem tomar medidas para salvaguardar essas situações, penso eu. Mas o que me diz é que quem faz a pesca de palangre dentro das 3 milhas, não é penalizado de forma exemplar! isso é grave , não acha? Mas se isso acontece é injusto para quem cumpre com as regras..pescadores como o Sr não se revoltam com isso? porque não dão voz a essa injustiça? utilizando as associações! Bem mas estou de fora e não conheçoos meandros de quem controla isso!!!

    Responder
  5. PescadorPreocupad

    caro amigo luis também sou da terceira e faço a pesca com linhas de mão, eu e muitos outros talvez haja mais de linhas de mao que de palangre aqui na terceira o sr anda um pouco mal informado, dentro das 3 milhas há barcos que pescam todos os dias sem haver fiscalização nem qualquer punição quando estes mesmos são apanhados, mas isso não nos diz respeito mas sim a quem governa este miserável pais, na minha opinião as licenças de pesca deveriam ser consideradas um bem muito precioso pois precisamos delas para trabalhar a maioria dos pescadores”armadores” não vê isso, sabem que se forem multados pagam as multas e voltam a fazer o mesmo mas se fossem cortadas as licenças de pesca talvez respeitassem mais as leis.

    Responder
  6. Pedia então a quem escreve neste forum,e que é pescador, que desse a sua opinião…se a pesca d epalangre não é um dos problemas da região ou isso é só conversa?

    Responder
  7. Exxmo Srs não sou pescador nem armador, quem vive da pesca são homens honrados de trabalho, e portanot merecem a consideração de todos. Tenho acompanhado esse forum , e são raras as vezes que vi falar de algo que já assiti em pleno luz do dia, a pescarem de palangre dentro das 3 milhas..isso na Terceira. Não sei se era barco da cá ou não,e tava tão perto da costa que dava para ver alarem o aparelho…quem passa nos portos desta ilha, vai ouvindo que o palangre dá cabo de tudo…pelo que sei o palangre dá de comer a muita gente, mas não será isso que está a dar cabo do peixe …muitos barcos a pescar com essa arte , ate´barcos pequenos andam com essa arte…não consigo perceber. Deposi oiço na comunicação socila que nos Açores se faz uma pesca responsavel, ma snão vejo ninguem a pescar á linha na Terceira….Sei que no pico e S. Jorge pescam, e acho que na Graciosa tambem…Se vejo isso por aqui, não sei se as 200 milhas servem para alguma coisa

    Responder
  8. ainda pasmado

    aqui esta um bom emsemplo para quem tanto critica o criador da apeda e todos os que o ajudam, a apeda precisa é de pessoas como esta, nececida de apoio e não de critica,a pessoa que esta a craticar se apoia-se e ajuda-se esta asociação sertamente estava muito mais forte… muiuto obeigado e ponderem esta situação quanto mais unidos tivermos mais forte ficamos…..

    Responder
  9. Resendes

    Gostaria de dar os Parabéns pela excelente iniciativa da APEDA com o seu restaurante na Semana do Mar.
    Além do excelente exemplo dado por uma Associação da Pesca, encontrando uma saida para melhorar a sua situação financeira, provou que a “perseguição” feita por “Alguns”, aqueles que têm o poder nas mãos, e se julgam capazes de subjugar todos,não surte efeito. FORÇA APEDA

    Responder
  10. PEREIRA

    TRES VIVAS À APEDA..E AO SEU FABULOSO RESTAURANTE DA SEMANA DO MAR……….SR. MACIEIRA HEI-DE ARRANJAR-LHE UMA PEREIRA PARA PÔR NO SEU QUINTAL, MAS AGORA NÃO PORQUE NÃO PEGAM,….HEHEHEHEHE

    Responder
  11. Caros Senhores!
    Pelo motivo que o Sr. Resende referiu, não podemos colocar a obrigação da identificação. Quanto à gestão dos comentários é um assunto bem mais complicado. Já bem mais do que uma vez tivemos de chamar a atenção dos comentadores para que se controlem nos ataques pessoais, vocabulário, etc… Mas como devem compreender e pela mesma razão de que se fala em liberdade de expressão, temos de ter muito cuidado quando decidimos intervir ou não. É muito subjectivo considerar um comentário impróprio ou não. não queremos apagar comentário porque achamos que as pessoas é que devem ser suficientemente civilizadas para não fazerem comentários que possam lesar alguém ou simplesmente não acrescentar nada de construtivo ao sector. Queremos confiar nas pessoas que participam neste site!

    Com os melhores cumprimentos.
    Disponham para qualquer questão.

    APEDA

    Responder
  12. Resendes

    Sr. Paulo estou de acordo com o facto de haver aqui comentários completamente fora do contexto e que nada têm que ver com os temas tratados.
    Mas não estou de acordo quanto ao facto de ter que haver um registo, e não estou de acordo simplesmente existem pessoas na area das pescas que estão muito condicionadas e até pressionadas por “Forças Ocultas” e que só podem se expressar se o fizerem como anonimos.
    Quanto aos comentários que descontextualizados basta para isto que as pessoas responsavéis pelo site estejam um pouco mais atentos, pois em meu entender o que falta é um pouco mais de atenção por parte dos gestores da pagina.
    Por ultimo digo-lhe que me choca que você venha para aqui querer condicionar quem tenha uma opinião “contra ou do bota abaixo”, lembro-lhe que vivemos em plena epoca democratica na qual todos tem o direito a expressar as suas opiniões.

    Responder
  13. Exmos. Srs. Dirigentes da APEDA

    Venho por este meio manifestar a minha opinião pessoal sobre um assunto que já algum tempo tenho observado no vosso site.
    Mas antes disso, quer vos dizer que sou um leitor assíduo do vosso site, e acho-o bastante informativo e interessante. A vossa iniciativa de criar o vosso site é de enaltecer, pois o setor primário do nosso Arquipélago que mais discussão levanta e sem duvida o setor das pescas. Muito se fala e escreve, mas julgo haver um longo caminho a percorrer de forma a encontrar um consenso entre todos aqueles que do mar vivem.
    Não sou pescador nem armador, mas respeito muito todos aqueles que do mar fazem a vida, vida difícil, trabalho árduo, por vezes tão pouco reconhecido ou recompensado.
    Tenho lido alguns comentários no fórum do vosso site, bastantes interessantes, outros nem por isso e outros ainda que nem comento.
    Ora se estamos num país livre, onde existe liberdade de expressão, devemos respeitar isso, mas não sou de acordo quando leio alguns dos comentários ali escritos que, não minha opinião, estão fora de contexto e também não trazem nada de produtivo ao fórum. Sou da opinião que para se poder comentar no vosso site deveria ser feita uma inscrição como nome etc. , alias como acontece em outros fóruns, assim os comentadores do “contra” do bota abaixo etc., fossem mais contidos nas suas opiniões, é mais fácil destruir, criticar de forma negativa ou sem qualquer contexto, do que fazer algo construtivo. Julgo que o setor das pescas merece que olhamos de outra forma, e que tentemos encontrar o melhor caminho para o futuro.

    Responder
  14. rato da doca

    sr pereira e’ sabe …..he…he.. boa noite…

    Responder
  15. PEREIRA

    A APEDA TEM QUE VER COM ATENÇÃO ESTES COMENTÁRIOS QUE NÃO SÃO MAIS DO QUE A TENTATIVA DE DISTANCIAR OS VISITANTES ASSIDUOS DESTE SITE PARA ALGUNS PONTOS DE INTERESSE, OU SEJA É UMA CLARA TENTATIVA DE DESVIAR ATENÇÕES PARA ALGUNS TEMAS QUE SERIAM BASTANTE CONTROVERSSOS, POR ISSO PEÇO À APEDA QUE TENHA EM ATENÇÃO ISTO E APAGUE ESTES COMENTÁRIOS QUE EU DESCONFIO DE ONDE VEM….

    Responder
  16. Observador

    Se eles afirmam que as grandes frotas puseram e estão a por em causa a sustentabilidade dos recursos como é possível ainda estarem a construir mais embarcações isto não é um contra-senso.Só vai levar a um rumo possivel que é o dar á costa “ENCALHAR”.

    Responder
  17. Desgoverno

    Isso é só para ganhar votos eles já não mandem nada nos nossos mares

    Responder
    • José Pereira

      Tá Bem Tá! Com Políticos e políticas destas, vamos longe, lá isso vamos!, Sr. Desgoverno.

      Responder
  18. Gaivota

    Acho isto curioso “200 milhas”, não sendo pescador não deixo de estar informado sobre os assuntos relacionados com o mar, se num comentário anterior que fiz sobre o capital social da Espada Pesca, sobre esse também me dá vontade de rir, mas rir sobre isto é muito triste. Como é que estas pessoas ainda tem o descaramento de vir defender publicamente a recuperação das 200 milhas, não é que perante a actual Política das Pescas da União Europeia não tenhamos razão, pergunto a este senhor e outros que pensam de igual forma, como é que vamos provar à União Europeia que temos frota para ocupar a zona das 100 ás 200 milhas?
    Será que estas pessoas não se deveriam preocupar com a ocupação das 100 milhas? Porque dentro de poucos anos vamos ter aquilo que os outros Estados Membros têm (12 milhas).
    Será que este Senhor sabe e pode provar quais são as grandes frotas que estão a por em perigo a sustentabilidade dos recursos?
    Mas quais são os recursos que estão em perigo das 100 ás 200 milhas e que são capturados pela frota Açoriana?
    Não me vou alongar mais, mas vou-vos deixar com esta reflexão, segundo percebi os recursos estão em perigo “certo” mas a nossa frota não tem Autonomia para alem das 50 milhas, só talvez 1 a 2 % da frota, e julgo que nem tanto, então se nós tínhamos 200 milhas e depois 100 se não existem relatos de apreensões nem relatos de embarcações a pescar dentro das 100 milhas, será de perguntar quem pôs em perigo a sustentabilidade dos recursos Açorianos? NÃO TERÃO SIDO OS PESCADORES DA REGIÃO? Ou será que não queremos assumir aquilo de mau a “política” fez às Pescas da Região e é mais fácil por a culpa nos outros!
    Mas reflicta-se sobre o que se passa em Santa Maria, São Miguel Graciosa e Flores, será que tudo o que se passa nestas Ilhas é culpa da frota da União Europeia? ou da Política ou falta dela na Região? ou da falta de responsabilidade de alguns pescadores desta Região?
    Saudações cordiais para todos.

    Responder

Deixe um Comentário