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Património subaquático // Artefactos descobertos na baía da Horta ainda não têm destino
Continua sem destino o material recuperado aquando dos trabalhos de arqueologia no âmbito da empreitada de requalificação e reordenamento da Frente Marítima da Cidade da Horta, entre abril de 2009 e julho de 2010.
Os achados pertencem a 6 navios naufragados de uma frota de 100, o que já foi descoberto é uma parte mínima do que verdadeiramente pode existir na baía da Horta.
“É um período em que o porto da Horta assume-se como o principal porto do Arquipélago. Há várias razões para isso acontecer, a primeira, é um naufrágio, já na segunda metade do século XVII da Armada do Brasil, que faz com que o Capitão das Armadas do Brasil determine que nunca mais se aporta na Baía de Angra.” Explica José Luís Neto, Diretor do Museu da Horta.
E é nesta altura que a Horta ganha outra centralidade, uma vez que “de uma Vila relativamente periférica, num contexto de Arquipélago, passa a ser um núcleo de principal importância. No século XVIII, a Horta comerciava com Boston e Filadélfia.” Refere o Diretor do Museu da Horta.
Destes achados destacam-se 100 presas de marfim que aguardam local para serem expostas bem como os restantes artefactos armazenados. Neste sentido, em cima da mesa, está a criação de um Centro de Conhecimento e Sensibilização para o património cultural subaquático do Faial, junto da Direção Regional da Cultura, do Museu da Horta e do Município.
“São centros que visam por um lado, a preservação dos Oceanos, e visa por outro lado, entendimentos do mar cultural e do Atlântico, não enquanto barreira mas enquanto ponte entre Mundos, e é esse o papel fundamental que estas ilhas têm e continuam a ter.” Refere o Diretor.
Estes materiais encontravam-se maioritariamente depositados em aluviões, enterrados sob cerca de um metro de sedimentos que variavam entre areia e blocos. Apesar da fragmentação de cerâmica e vidro, foram encontrados objetos em bom estado.
Fonte: RTP-Açores / RL Açores