Doze mil corvinas e cinco mil sargos juvenis, foram ontem libertados no mar, para repovomento das populações.
Doze mil corvinas e cinco mil sargos juvenis, criados na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foram ontem libertados no mar a três milhas ao largo da Ilha da Armona, para repovoamento das populações naturais de espécies capturadas pela frota da pequena pesca na costa algarvia.
A ministra do Mar, que participou na iniciativa, a bordo da embarcação ‘Aragão’, da empresa Tunipex, anunciou que o Governo quer concluir, nos próximos dois anos, um “plano nacional para o setor da aquacultura que envolva também os viveiristas e profissionais da pesca”.
Ana Paula Vitorino recordou que o executivo prolongou, há cerca de um ano, as licenças dos cerca de 1500 viveiristas do País – 1000 dos quais na ria Formosa – por um período de mais seis anos. Segundo a governante, esta decisão permite aos viveiristas concorrer à atribuição de fundos comunitários até 2020, para “poderem fazer investimentos que melhorem a produtividade, as instalações que têm e a qualidade do que é produzido”.
Os peixes libertados vão contribuir para o repovoamento de corvinas e sargos no mar, mas o objetivo principal da operação é observar o seu comportamento em ambiente selvagem. Este ano foram já libertadas no mar algarvio 30 mil corvinas, metade das quais no final de julho passado e as restantes ontem. A operação contou com o apoio da Polícia Marítima de Olhão, que garantiu a segurança e acompanhou a ação.
Fonte: Algarve 24
