-
Pesca comercial pode reduzir diferenciação genética nos peixes a nível mundial - 4 Fevereiro, 2021
-
Moçambique, submarinos, faróis, náufragos: breve resumo do longo currículo de Gouveia e Melo, o novo coordenador do plano de vacinação - 4 Fevereiro, 2021
-
Governo dos Açores assegura transporte de 225 toneladas de bens e combustíveis à ilha do Corvo - 4 Fevereiro, 2021
-
Nova presidente da Lotaçor defende privatização da Santa Catarina - 3 Fevereiro, 2021
-
Catarina de Lacerda Martins, Presidente do Conselho de Administração da Lotaçor, auscultada durante a Comissão de Economia - 3 Fevereiro, 2021
-
PS/Açores saúda posição assumida pelo Presidente do Parlamento dos Açores sobre a fiscalização da Lei do Mar - 3 Fevereiro, 2021
-
Parlamento dos Açores propõe a Ferro Rodrigues colaboração na defesa da Lei do Mar - 3 Fevereiro, 2021
-
A Iniciativa Liberal quer um novo rebocador para o porto de Ponta Delgada - 3 Fevereiro, 2021
-
Governo dos Açores avança com apoio excecional aos profissionais da pesca - 2 Fevereiro, 2021
-
Catarina Lacerda Martins é a nova Presidente da Lotaçor - 1 Fevereiro, 2021

Revolução à vista na luta contra o plástico
Uma equipa de cientistas descobriu uma enzima que consegue destruir garrafas de plástico. Uma descoberta que pode ajudar a resolver a crise da poluição no planeta.
É considerada uma descoberta revolucionária. Tudo começou em 2016, quando um grupo de cientistas japoneses identificou a primeira bactéria capaz de comer plástico. Uma equipa de investigadores internacionais estava a estudar esta bactéria e acabou por ir mais longe.
Na manipulação molecular para perceber a estrutura, acidentalmente desenvolveu uma enzima que consegue destruir o Polietileno Tereftalato, mais conhecido como PET, a matéria base das garrafas de plástico.
A investigação, publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, é liderada pela Universidade de Portsmouth, no Reino Unido. O investigador principal, John McGeehan, explicou a BBC que o poliéster existe na Natureza. Serve para proteger as folhas das plantas. Mas esta capacidade de destruir o plástico e revertê-lo para os componentes originais é surpreendente para os cientistas.
Esta enzima mutante agora descoberta leva alguns dias a começar a desfazer garrafa, mas os investigadores estão otimistas e acreditam que este tempo pode ser reduzido e tornar-se um processo viável para uso industrial.
Atualmente, só uma pequena percentagem das garrafas de plástico é reciclada e o processo é limitado: as garrafas são reduzidas a fibras opacas que servem apenas para roupa ou tapetes. Com esta descoberta a reciclagem é total, o que permite reduzir a quantidade e a produção de plástico no planeta.
Desde 1950, já foram produzidas 8,3 mil milhões de toneladas de plástico no mundo. As previsões apontam para 12 mil milhões de toneladas de plástico não recicladas daqui a 30 anos.
Fonte: Joana Carvalho Reis / TSF