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SPEA // 10 Anos a seguir aves marinhas
Este ano completaram-se 10 anos que, no âmbito do programa marinho da SPEA, as aves marinhas das Berlengas têm sido monitorizadas e seguidas com dispositivos de deteção remota, o que tem permitido conhecer as suas áreas de alimentação e distribuição no mar.
A cagarra é a espécie que tem sido anualmente monitorizada, através da colocação de compass-loggers e GPS-loggers, num total de 180 aves seguidas e mais de 500 viagens de alimentação, entre o período de pré-incubação e o de crescimento das crias. Nestas viagens, as cagarras exploraram desde ambientes mais costeiros (ao longo da costa de Portugal) até áreas oceânicas e remotas como os montes submarinos do Gorringe (a 400km a sudoeste de Portugal) ou o cabo Flemish (a 2800 km a oeste de Portugal, junto ao Canadá).
Mais recentemente os trabalhos de seguimento foram alargados à gaivota-de-patas-amarelas, ao roque-de-castro e à galheta.
Em 2015, no âmbito do LIFE Berlengas, foram colocados em cagarras adultas 28 GPS-loggers e 20 geolocators nos períodos de pré-incubação e crescimento das crias. Os dados de GPS são importantes para conhecer em pormenor as áreas utilizadas pelas aves durante a época de reprodução e os GLS permitem conhecer os seus movimentos migratórios e distribuição durante o período não-reprodutor.
Só através de um conhecimento aprofundado da distribuição no mar das aves marinhas, será possível delinear áreas importantes em alto-mar, identificar potenciais riscos para a avifauna nesses locais e definir medidas de conservação aplicada que visem proteger as diferentes espécies e mitigar potenciais ameaças à sua sobrevivência. Um exemplo de tais medidas são as ZPEs recentemente aprovadas pelo Estado Português.
21 de outubro
Fonte: SPEA