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Censo de garajaus nos Açores de 25 de maio a 10 de junho
O arquipélago dos Açores, região da Europa onde nidificam 50% dos garajaus-rosados, vai ser palco de um censo dedicado a esta ave marinha, espécie considerada como uma das 30 mais raras deste continente.
Segundo uma nota de imprensa do Governo Regional hoje divulgada, a Direção Regional dos Assuntos do Mar, com o apoio dos Serviços de Ambiente e dos Parques Naturais de Ilha, vai promover a realização do Censo de Garajaus entre 25 de maio e 10 de junho.
O objetivo é “quantificar as populações das duas principais espécies de garajaus que nidificam nos Açores”, nomeadamente o garajau-comum (Sterna hirundo) e o garajau-rosado (Sterna dougali), adianta o diretor regional dos Assuntos do Mar, Filipe Porteiro, citado na mesma nota.
Segundo Filipe Porteiro, para este censo foram contratualizadas “viagens por mar à volta de todas as ilhas dos Açores” e foi adquirido “equipamento ótico adequado para observação de aves, nomeadamente binóculos e telescópios”, o que vai permitir que os técnicos dos Parques Naturais de Ilha efetuem contagens “nas colónias mais inacessíveis, em particular nos ilhéus costeiros que são um refúgio para aves marinhas”.
“A monitorização e a recolha de dados populacionais de aves marinhas com estatuto de proteção regional, comunitária e internacional, como é o caso dos garajaus comum e rosado, constitui uma obrigação legal no âmbito da Diretiva Aves (Rede Natura 2000), da Diretiva Quadro Estratégia Marinha, tendo ainda enquadramento na Convenção OSPAR”, informa o executivo açoriano.
De acordo com a nota, “os investigadores estimam que, na Europa, cerca de 50% dos garajaus-rosados nidifiquem nos Açores, onde existem mais de três dezenas de colónias desta espécie protegida, considerada uma das 30 mais raras no continente europeu”.
No arquipélago dos Açores, as principais colónias de garajaus rosados (75% a 80%) concentram-se nas ilhas Graciosa, Flores e Santa Maria.
No ilhéu da Praia, na Graciosa, encontra-se a segunda maior colónia de garajaus-rosados da Europa.
Foto: © SIARAM
Fonte: Lusa / Açoriano Oriental