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Açores integram ‘Cluster Marino Marítimo Macaronésico’
O Diretor Regional da Ciência e Tecnologia destacou, na Praia da Vitória, a importância do desenvolvimento de parcerias em áreas de investigação com os arquipélagos das Canárias, Madeira e Cabo Verde, salientando as potencialidades criadas com a integração dos Açores no ‘Cluster Marino Marítimo Macaronésico’.
Nelson Simões falava terça-feira na assinatura do contrato de integração do Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia no ‘Cluster Marino Marítimo Macaronésico’ (C3M), que integra diversas entidades públicas e privadas destes arquipélagos.
Este ‘cluster’ pretende criar uma rede para o estudo e a difusão de iniciativas relacionadas com a Estratégia Marítima para a Região Atlântica, atuando como elemento motor do desenvolvimento sustentável nos arquipélagos da Macaronésia.
Nelson Simões salientou que a integração do Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia (FRCT) enquadra-se na estratégia deste organismo tendo em vista a “captação de fundos externos que permitam desenvolver a ciência nos Açores”.
“As atividades de investigação e de desenvolvimento e inovação no mar são imensas e lançam desafios enormes”, frisou, apontando setores como a extração de minerais nos fundos marinhos, a biotecnologia marinha, o turismo náutico e os transportes marítimos.
“Há um mundo de necessidades à volta da economia azul”, afirmou Nelson Simões, que também preside ao FRCT, considerando “fundamental que haja uma colaboração estreita na definição de estratégias a seguir para inovar”.
Para o Diretor Regional, no âmbito desta colaboração “podem ser desenvolvidas atividades de investigação que enriqueçam os Açores com o conhecimento que for criado dentro do ‘cluster’”.
Nelson Simões salientou que a integração do Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia no C3M abre “uma excelente via para a cooperação com todas as entidades que já integram a estrutura, fomentando a possibilidade de desenvolver projetos nas áreas da Ciência e Tecnologia”, acrescentando que poderá ser muito importante para uma “utilização otimizada” dos instrumentos legislativos e financeiros da União Europeia para o período 2014-2020.
Fonte: GaCS