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Associação de Armadores satisfeita com aumento de 18% na quota de pesca

Associação de Armadores satisfeita com aumento de 18% na quota de pesca

O secretário-geral da Associação dos Armadores das Pescas Industriais congratulou-se com o aumento de 18% na quota de pesca global, considerando que o setor tem agora uma expetativa positiva.

“O setor da pesca está muito satisfeito. Foram conseguidos todos os objetivos a que nos propusemos”, disse à agência Lusa António Cabral.

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, anunciou terça-feira, em Bruxelas, que a quota de pesca global para Portugal vai aumentar 18% em 2015, face a este ano.

Segundo a ministra, é nos carapaus que se regista a maior subida, de 67%, tendo sido ainda negociado entre os ministros das Pescas dos 28 um aumento de 14% no tamboril, de 10% no biqueirão e de 15% no lagostim.

Já os totais admissíveis de capturas de pescada nas águas ibéricas foram reduzidos em 15% e no bacalhau a diminuição para 2015 é de 3%.

Em declarações à Lusa, o secretário-geral da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (

Segundo a ministra, é nos carapaus que se regista a maior subida, de 67%, tendo sido ainda negociado entre os ministros das Pescas dos 28 um aumento de 14% no tamboril, de 10% no biqueirão e de 15% no lagostim.

Já os totais admissíveis de capturas de pescada nas águas ibéricas foram reduzidos em 15% e no bacalhau a diminuição para 2015 é de 3%.

Em declarações à Lusa, o secretário-geral da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI) disse estar “muito satisfeito” e destacou o trabalho conjunto entre o setor e a ministra Assunção Cristas.

“Há um substrato de recuperação da maior parte dos ‘stocks’, fundamentalmente no que diz respeito ao lagostim, que é uma espécie de que a frota que opera no sul do país tem uma elevada dependência. Conseguiu-se reverter a 17ª revisão de quotas desde o final da década de 1990, passando de menos 10% para um aumento de 15%. São boas notícias”, salientou.

O secretário-geral da ADAPI destacou também os aumentos significativos no carapau e no tamboril.

“Diria que há um pleno. Este ano, todos os objetivos visados foram alcançados, foram atendidos por parte da Comissão Europeia e o setor da pesca tem condições e tem agora expetativas positivas em relação ao futuro, não fosse este um setor tradicional e secular”, acentuou.

No entender de António Cabral, o setor vê agora o caminho aberto para continuar a investir e ser um elemento estruturante da economia do mar.

No que diz respeito à diminuição nas quotas da pescada e do bacalhau, António Cabral considerou que não são significativas.

“No caso do bacalhau, temos de enquadrar a diminuição num aumento de cerca 30% nos últimos anos das três quotas que temos (uma quota do lado oeste do Atlântico e duas na Noruega) e que foram importantes para o setor”, explicou o responsável, acrescentando que esta é uma situação que se pode gerir.

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, afirmou na quarta-feira que o aumento de 18% das quotas representa “o melhor resultado de sempre” para a pesca portuguesa conseguido em Bruxelas.

“Hoje, tivemos um resultado absolutamente excecional e histórico para o nosso país”, afirmou Assunção Cristas, em Bruxelas, à saída do Conselho de Pescas, no qual a União Europeia fechou o acordo sobre as capturas para 2015 e repartição de quotas pelos Estados-membros.

Lembrando que esta foi a sua quarta ronda negocial desde que assumiu a tutela, Cristas sublinhou que, “somados os quatro anos”, todos eles com aumentos de quotas, Portugal alcançou neste período (2012-2015) “um aumento de 46%”, equivalente a “mais 32 mil toneladas de quota de peixe” neste período.

) disse estar “muito satisfeito” e destacou o trabalho conjunto entre o setor e a ministra Assunção Cristas.

“Há um substrato de recuperação da maior parte dos ‘stocks’, fundamentalmente no que diz respeito ao lagostim, que é uma espécie de que a frota que opera no sul do país tem uma elevada dependência. Conseguiu-se reverter a 17ª revisão de quotas desde o final da década de 1990, passando de menos 10% para um aumento de 15%. São boas notícias”, salientou.

O secretário-geral da ADAPI destacou também os aumentos significativos no carapau e no tamboril.

“Diria que há um pleno. Este ano, todos os objetivos visados foram alcançados, foram atendidos por parte da Comissão Europeia e o setor da pesca tem condições e tem agora expetativas positivas em relação ao futuro, não fosse este um setor tradicional e secular”, acentuou.

No entender de António Cabral, o setor vê agora o caminho aberto para continuar a investir e ser um elemento estruturante da economia do mar.

No que diz respeito à diminuição nas quotas da pescada e do bacalhau, António Cabral considerou que não são significativas.

“No caso do bacalhau, temos de enquadrar a diminuição num aumento de cerca 30% nos últimos anos das três quotas que temos (uma quota do lado oeste do Atlântico e duas na Noruega) e que foram importantes para o setor”, explicou o responsável, acrescentando que esta é uma situação que se pode gerir.

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, afirmou na quarta-feira que o aumento de 18% das quotas representa “o melhor resultado de sempre” para a pesca portuguesa conseguido em Bruxelas.

“Hoje, tivemos um resultado absolutamente excecional e histórico para o nosso país”, afirmou Assunção Cristas, em Bruxelas, à saída do Conselho de Pescas, no qual a União Europeia fechou o acordo sobre as capturas para 2015 e repartição de quotas pelos Estados-membros.

Lembrando que esta foi a sua quarta ronda negocial desde que assumiu a tutela, Cristas sublinhou que, “somados os quatro anos”, todos eles com aumentos de quotas, Portugal alcançou neste período (2012-2015) “um aumento de 46%”, equivalente a “mais 32 mil toneladas de quota de peixe” neste período.

Fonte: Observador

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