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Escola do Mar dos Açores ficará pronta dentro de um ano

Escola do Mar dos Açores ficará pronta dentro de um ano

O secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Gui Menezes, disse que a Escola do Mar dos Açores, obra orçada em 4,5 milhões de euros, deverá estar pronta dentro de um ano.

O governante, que foi hoje ouvido na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa dos Açores, reunida na Horta, a propósito das propostas de Plano e Orçamento do Governo para 2017, lembrou que as obras estão a decorrer a bom ritmo e que as aulas podem já arrancar em 2018.

“Estamos a contar que no início de 2018 estejamos prontos a inaugurar a obra e a iniciar os primeiros cursos de formação”, insistiu o titular da pasta do Mar, departamento que irá contar com uma dotação de 59 milhões de euros para este ano, mais 20% do que no ano passado.

Confrontado com a existência de um alegado diferendo entre o Governo e a Universidade dos Açores, que terá recusado ser parceria da Escola do Mar, Gui Menezes disse que o assunto está ainda a ser “conversado” entre as partes.

“Essa situação está a ser conversada com a Universidade. Julgamos que em breve isso será ultrapassado, mas eu gostaria de destacar que isso não é o fundamental. O fundamental, nesta fase, é a conclusão da obra, a operacionalização dos cursos e a aquisição de equipamentos necessários”, adiantou o secretário regional do Mar.

O governante destacou, por outro lado, a aposta do Governo na criação de condições para que se possam instalar na região vários projetos ligado à ciência, com o objetivo de dinamizar a economia regional.

“Vamos iniciar o projeto para a instalação na Horta do Centro de Aquacultura, que se pretende um pouco mais ambicioso”, exemplificou Gui Menezes, admitindo a possibilidade desse centro poder ser partilhado por outras empresas e centros de investigação.

O secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia salientou ainda os investimentos relacionados com a dinamização de projetos na área do Espaço e a construção do TERINOV – Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira.

Na área das Pescas, o governante destacou o plano de reestruturação da frota que está a ser preparado, no sentido de valorizar os produtos da pesca e assegurar um aumento do rendimento dos pescadores e armadores açorianos.

O Orçamento da Região para este ano, que será discutido e votado no Parlamento dos Açores em março, prevê ainda um investimento de 13 milhões de euros para a gestão e requalificação da orla costeira de várias ilhas, com vista à adaptação às alterações climáticas.

Uma das intervenções de maior monta, nesta área, irá decorrer em Rabo de Peixe, na costa norte da ilha de São Miguel, destinada à “proteção e estabilização das zonas costeiras”, e irá custar cerca de 2,8 milhões de euros.

Fonte: Açoriano Oriental

6 Comentários neste artigo

  1. meio canal

    Srº Manuel pelos vistos o senhor ja nao vem as ilhas há algum tempo ou demonstra uma falta enorme de conhecimento(ainda deve estar no tempo em que tinha 20 anos)…a ilha esta morrendo???nao as ilhas estao morrendo!!!não é só no pico que se vê a desertificação vê-se em todas as ilhas …. com as novas politicas (cerca de 15 anos)tem-se notado um grande desenvolvimento nas ilhas ditas menos desenvolvidas,a nivel de infrastuturas estradas hospitais…acessibilidade…agora o senhor explique o pico com 15mil habitantes e com 3 camaras municipais com tres portos tres centros de saude…ainda se diz descriminado….como o senhor vive no continente precisa de ir ao medico é um cabo dos trabalhos quando precisa de ir á camara é outra espera sem fim…enfim actualize-se que já nao há coitadinhos…o probelma que ainda persiste é ainda muita gente ter de atravessar o canal para vir ao hospital…mas da maneira que estou vendo as coisas qualquer dia o grupo central inteiro vai ter de ir a São Miguel para se tratar… mas isto é um sitio para se falar de pescas e mar em geral …quer reclamar…. ponha-se na fila….

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  2. Manuel Pereira da Rosa

    Aeroporto Marado
    O nascido no Faial
    É alérgico ao canal
    E todo muito bacana
    Para o grande capital
    E sua querida ANA.
    Torrar dinheiro do Estado
    Para aeroporto marado
    Que na Horta não é achado.
    Pendurado no ilhéu
    Lá mesmo junto à ponta
    Bem pertinho do vulcão
    Quem dera explosão
    Que enxurrasse a cangalhada
    Que viola regras do Céu
    Que já agiu noutra era
    Mandando a filoxera
    Com resultado fatal
    Para o bacana do Faial
    Mas este nada aprendeu.
    Não se perderia nada
    Seria um ganho de monta
    Capelo ao Topo em comunhão
    E todos limpos sem manha
    À volta da sua montanha
    Descoberta ou com véu
    Bom aeroporto e avião
    Progredindo em conjunto
    Como manda o Universo
    Onde o maior centra a união
    Já o disse Galileu.
    Até são dois os canais
    Pois São Jorge é deste mundo
    Mas não entra em bestunto
    Tão pequeno quanto o ilhéu
    E o bacana não enxerga
    Na sua inteligência lerda
    E seu egoísmo profundo
    Que sem assumir canal em pleno
    Será fatalmente pequeno
    E constrói esquema perverso.
    É um projeto disparatado
    Filho de cérebro obscuro
    Que não serve para o futuro
    Em que o povo é roubado.
    Fabrica-se o encostado
    A insularidades manhosas
    E tiranias ancestrais
    Promovidas por faiais
    De pessoas invejosas.
    Estudou Santos Pereira
    Economista conceituado
    Que foi ministro do Estado
    E diz ser monumental asneira
    Por ser sobredimensionado.
    Com esta filosofia
    Não será de grande estorvo
    Levar a capital para o Corvo
    E voar por Santa Maria
    Como dantes se fazia.
    P. Picaroto Picareta

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  3. Manuel Pereira da Rosa

    O «meio canal» é mesmo meio. Não é uma questão de razão. É uma questão de justiça que é imposta pela natureza das coisas.
    Ou se é justo ou se tiraniza e discrimina.
    O Pico tem sido discriminado no investimento público há séculos. Sou de lá, concelho das Lajes do Pico. Não vivo lá, mas no continente. Para estudar emigrei duas vezes. Do Pico para o Faial – da ilha para o ilhéu e depois para o continente, onde vivo e pagos os meus impostos (chulado para insularidades injustas e prepotentes.
    A população da segunda ilha do arquipélago está morrendo e está já com menos de 15 mil quando chegou a ter 30 mil porque a o poder só tem chupado e vem um «meio canal» dar-me meia razão. Tenha paciência!

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  4. meio canal

    o senhor Manuel até tem alguma razão mas não toda …ja viu se fizesse a escola na madalena…são roque e lajes também iriam querer e ia acontecer o que acontece com os portos tem três mas os três não valem um de jeito…

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  5. Manuel Pereira da Rosa

    Escola Marada
    O nascido do Faial
    É alérgico ao canal
    Mas afirma ser do mar
    E reclama uma escola
    Para peraltas de cartola
    Que nunca souberam pescar.
    É ridículo até irónico
    Que navegadores em gin-tónico
    Tenham algo a ensinar
    Ao navegador Genuíno
    Que desafia o destino
    E as artimanhas do mar.
    Para uma utilização plena
    Sem jovem descriminado
    Pelos horários no Canal
    Sejam do Pico ou do Faial
    Não existe outro lado
    Que não seja a Madalena.
    Todos iriam frequentar
    A aula que começa às nove
    E todos e cada um pode
    Ao mesmo tempo regressar
    Da Piedade ao Capelo
    A todos igual desvelo.
    Quem pescou e navegou
    Quem fez a ligação das ilhas
    De São Miguel ao Faial
    E arrostou mares e milhas
    Com pessoas bens e sonhos
    Entre temporais medonhos.
    Quem fez barcos botes traineiras
    Com elegância a navegar
    E as orientou no mar.
    Quem levou sabedoria
    Para as costas do Novo Mundo
    Do Atlântico e Pacífico
    Exploraram o mar profundo.
    Quem lá construiu atuneiros
    Elegantes e inovadores
    Foram filhos dos Açores
    Em Santo Amaro nascidos
    Em tempos não muito idos
    E sem ter um grau específico
    Com a quarta classe engenheiros.
    Não foram marinheiros de café
    Foram homens de muita fé
    Que irão para o esquecimento
    Sem nenhum reconhecimento.
    Não é ilha é um alçapão
    Tão negro como o breu
    Que engole a terra e o céu
    As galáxias e as estrelas
    Que ficam presas nas trelas
    Da ignorância e escuridão
    Promovendo discriminação
    P. Picaroto Picareta

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  6. Manuel Pereira da Rosa

    A Escola discrimina a população do Pico, nomeadamente os seus jovens. dado que estão prejudicados na fruição e colaboração na mesma em duas horas diárias, o que não se verificaria se ficasse situada na Madalena. Mais um ato de tirania sobre a segunda maior ilha dos Açores, que como arquipélago em termos de poder deixa muito a desejar. Tiranias sem o mínimo sentido de justiça.

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