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Falta de condições no porto de Olhão
Segundo o correio da Manhã, armadores e pescadores do porto de Olhão, estão indignados com a falta de condições no que toca a infra-estruturas. Acusam o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), responsável pela exploração do porto, de ter cortado o fornecimento de água para lavagem do pescado e queixam-se do piso das vias de acesso e de falta de gruas para retirar o pescado para terra. “É uma vergonha. A água está poluída há anos e agora é que descobriram e cortaram o fornecimento, sem terem alternativa”, denuncia António da Branca, presidente da OlhãoPescas.
O dirigente associativo diz que o porto “parece uma lixeira” e pede medidas imediatas. “Se o IPTM não tem condições para explorar condignamente aquele espaço, que deveria ser a ‘sala-de-visitas’ de Olhão, então entregue-o à edilidade, que, de certeza, prestará melhor serviço”, diz António da Branca.
Brandão Pires, director da delegação do sul do IPTM, confirma o corte do fornecimento de água salgada para lavagem do pescado. “Não está, neste momento, a ser fornecida. Ocorreu uma avaria na bomba e doseador de cloro”, explica o responsável, que garante estar o sistema “em processo de reparação”, mas reconhece não saber a alternativa que a Docapesca, actualmente, utiliza para a lavagem.
Quanto ao piso degradado nas vias de acesso ao porto, Brandão Pires refere que “praticamente todos os anos têm-se registado intervenções de manutenção e, este ano, não é excepção, estando em curso o procedimento administrativo para efectuar as respectivas reparações”.
MAIORIA DAS GRUAS AVARIADAS
Só uma das quatro gruas que deveriam estar em serviço no porto de pesca de Olhão está a funcionar, o que torna árdua a tarefa de descarregamento das caixas de peixe.
“Compreendia se a avaria fosse recente, mas acontece que esta situação se arrasta há quase um ano”, reclama Francisco Graça, mestre do barco ‘Bela Armona’.
“Como se não bastasse a falta de água e os buracos na estrada, ainda temos falta de guinchos para trazer o peixe para terra. Até parece que não pagamos elevadas taxas pelos serviços que nos são prestados pela Docapesca”, queixa-se o mestre.
Quanto à falta de guinchos, o IPTM diz serem da responsabilidade da Docapesca, entidade que não se mostrou disponível para, em tempo útil, comentar o caso.
De 05 Março 2011 in http://www.cmjornal.xl.pt/