-
Pesca comercial pode reduzir diferenciação genética nos peixes a nível mundial - 4 Fevereiro, 2021
-
Moçambique, submarinos, faróis, náufragos: breve resumo do longo currículo de Gouveia e Melo, o novo coordenador do plano de vacinação - 4 Fevereiro, 2021
-
Governo dos Açores assegura transporte de 225 toneladas de bens e combustíveis à ilha do Corvo - 4 Fevereiro, 2021
-
Nova presidente da Lotaçor defende privatização da Santa Catarina - 3 Fevereiro, 2021
-
Catarina de Lacerda Martins, Presidente do Conselho de Administração da Lotaçor, auscultada durante a Comissão de Economia - 3 Fevereiro, 2021
-
PS/Açores saúda posição assumida pelo Presidente do Parlamento dos Açores sobre a fiscalização da Lei do Mar - 3 Fevereiro, 2021
-
Parlamento dos Açores propõe a Ferro Rodrigues colaboração na defesa da Lei do Mar - 3 Fevereiro, 2021
-
A Iniciativa Liberal quer um novo rebocador para o porto de Ponta Delgada - 3 Fevereiro, 2021
-
Governo dos Açores avança com apoio excecional aos profissionais da pesca - 2 Fevereiro, 2021
-
Catarina Lacerda Martins é a nova Presidente da Lotaçor - 1 Fevereiro, 2021
Açores // Na Caldeira de Santo Cristo os avisos meteorológicos não tiram o sono à população
José Borges, de 54 anos, garante que não perde noites de sono por causa do mau tempo. “Eu tenho mais medo das Finanças e da Segurança Social. O mar tem que passar a lagoa para chegar à minha casa”, afirmou à agência Lusa.
Localizada na freguesia da Ribeira Seca, no concelho da Calheta, a fajã da Caldeira do Santo Cristo é reserva natural e área ecológica especial. Considerada um santuário do bodyboard e do surf, e distingue-se também por ser o único local nos Açores onde se desenvolvem amêijoas, segundo o sítio na Internet VisitAzores.
José Borges, proprietário do único restaurante da fajã, afiançou que as ondas grandes não lhe metem medo, até porque faz mergulho há 43 anos neste “santuário de paz e silêncio, muito procurado por surfistas de todo o mundo”, ao qual só se acede por um trilho pedestre, de moto e via marítima.
O presidente da Câmara da Calheta, Décio Pereira, destacou que a população está habituada a condições atmosféricas mais adversas, pelo que “não se assusta facilmente”.
“Eu próprio já estive na fajã perante situações destas e nunca saí de lá por causa do mau tempo. Se calhar é mais assustador andar num autocarro do Porto para Lisboa a 200 quilómetros à hora”, considerou Décio Pereira.
O autarca referiu que no passado as ondas chegaram a destruir as habitações localizadas mais junto ao mar, mas os proprietários acabaram por as reconstruir, porque “na ilha há uma grande tradição de ter casa nas fajãs”.
A ilha de São Jorge, no grupo central dos Açores, foi uma das sete ilhas do arquipélago que esteve na quarta-feira sob aviso vermelho devido à agitação marítima, que previa ondas até 18 metros de altura neste grupo.
Fonte: RTP Açores / Texto Multimédia: Ricardo Cruz/Lusa