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O mar será um dos principais vetores de crescimento económico e de criação de emprego na Região, afirma Brito e Abreu
O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia disse hoje, em Ponta Delgada, que “é preciso continuarmos a desenvolver a nossa identidade marítima”, lembrando que “os Açores têm um papel determinante no desenvolvimento da estratégia de ‘crescimento azul’ da União Europeia”.
Fausto Brito e Abreu falava na apresentação da quinta edição do ‘LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar’, uma publicação de dados sobre a evolução da economia do mar em Portugal que, este ano, pela primeira vez, edita uma separata dedicada às tendências de variáveis da economia do mar na Região, o ‘LEME Zoom Açores’.
“O aumento significativo do número de publicações relacionadas com as ciências do mar é um dos dados positivos que o ‘LEME Zoom Açores’ nos apresenta”, salientou o Secretário Regional do Mar, sublinhando que o futuro da Região terá de passar pela “aposta na investigação científica dirigida ao mar e pelo desenvolvimento de novas atividades económicas como a aquacultura, a biotecnologia marinha ou a exploração de recursos minerais marinhos”.
“O mar será um dos principais vetores de crescimento económico e de criação de emprego na Região”, defendeu o governante, frisando que “a exploração económica dos recursos marinhos só é sustentável se se basear no conhecimento, na inovação e em políticas de conservação do ambiente numa lógica do crescimento azul”.
Brito e Abreu evidenciou o potencial dos Açores para acolher investimentos na área da biotecnologia marinha, um mercado em crescimento a nível mundial e que tem aplicações em vários setores, como a cosmética, saúde e farmacêutica, alimentação e nutrição, ambiente e tecnologias limpas.
“A Região tem o que é preciso para criar novas oportunidades de negócio na área da biotecnologia marinha, a começar pela proximidade geográfica dos ecossistemas de mar profundo”, disse o Secretário Regional do Mar, lembrando o pacote de incentivos, anunciado em outubro, que será implementado pelo Executivo para atrair aos Açores empresas nacionais e internacionais ligadas à biotecnologia marinha.
Brito e Abreu referiu ainda que um dos objetivos do Governo Regional “é o aumento do rendimento dos pescadores açorianos e a consolidação das atividades marítimas tradicionais, como a pesca”.
Nesse sentido, defendeu a criação de uma estratégia de valorização dos produtos da pesca e de reorientação das pescarias, que passa também pela forma como os produtos comercializados são apresentados.
“É fundamental apostar no mercado do processamento, da transformação e da congelação, para além do mercado de frescos, para que se consiga um aumento de produtividade e uma valorização das espécies que ainda não têm um adequado aproveitamento comercial”, afirmou Brito e Abreu, referindo que “a Marca Açores, recentemente apresentada, poderá ter um papel importante enquanto selo de qualidade dos produtos oriundos dos nossos mares”.
O Secretário Regional do Mar defendeu ainda que “é preciso encontrar novas alternativas para o setor das pescas, que respeitem os recursos existentes e que permitam maiores rendimentos à comunidade piscatória”, apontando como “bons exemplos” a pesca turismo, as atividades marítimo-turísticas e a criação de áreas protegidas geridas pelos pescadores.
Fonte: GaCS