-
Procissão e Cortejo Náutico Nossa Sra da Guia na cidade da Horta - 30 de Julho, 2024
-
Fecho da quota de pesca de Atum-Patudo - 8 de Maio, 2024
-
Aviso de fecho da quota de bycatch de Atum Rabilho - 8 de Maio, 2024
-
Capturas acessórias de atum patudo - 26 de Abril, 2024
-
Restrições ao exercício da pesca dirigida ao atum-patudo - 26 de Abril, 2024
-
Fecho da quota de Atum Rabilho - 18 de Abril, 2024
-
Pescadores dos Açores estão preocupados com novas áreas marinhas protegidas e pedem revisão - 31 de Agosto, 2023
-
Semana do Mar 2023: Cortejo Náutico Nossa Senhora da Guia - 4 de Agosto, 2023
-
Fecho da quota do Espadarte - 7 de Junho, 2023
-
Fecho da pesca de Atum Patudo - 2 de Junho, 2023
Parcerias entre regiões contribuem para eficácia das políticas de conservação marinha, afirma Gui Menezes
O Secretário Regional do Mar falava no painel ‘A União Europeia, o Mar e as Regiões Ultraperiféricas’, no âmbito da conferência ‘A Madeira, as Regiões Ultraperiféricas e o Atlântico – Conhecimento e Cooperação para o Crescimento Azul’, que decorre no Funchal, promovida pelo Governo da Madeira.
“Nos Açores, olhamos para a nossa condição de Região Ultraperiférica como uma vantagem competitiva para nos aproximarmos dos melhores ‘standards’ europeus e globais”, disse Gui Menezes, apontando alguns assuntos em que as Regiões Ultraperiféricas “devem ter um papel importante”, nomeadamente no que respeita à exigência de restrições à pesca industrial de atum no Atlântico, à diminuição dos dispositivos concentradores de atum e à abertura de corredores migratórios livres destes dispositivos.
Na sua intervenção, referiu as políticas regionais que visam reduzir a produção de lixo marinho no mar dos Açores, apontando nesta área o projeto europeu INDICIT como outro “bom exemplo” de cooperação entre as regiões da Macaronésia para a definição e implementação de indicadores relacionados com o impacto do lixo marinho em tartarugas marinhas e outros seres vivos.
Gui Menezes lembrou ainda que a Região está envolvida, quer como parceira, quer como coordenadora, em diversos projetos de investigação no quadro de mecanismos europeus como o LIFE, Horizonte 2020 e Interreg Mac, mas também em esquemas de financiamento de gestão direta da Comissão Europeia.
No que respeita a áreas emergentes da ‘economia azul’, o governante frisou que o Executivo açoriano “tem trabalhado para que a aquacultura seja uma realidade na Região”, elencando várias medidas, entre as quais o mapeamento de zonas de ambiente costeiro e ‘off shore’ com potencial para esta atividade e a criação de áreas de produção aquícola em três ilhas, para as quais já existem quatro projetos candidatos.
Gui Menezes apontou a aquacultura precisamente como uma área em que “pode existir uma maior cooperação entre as regiões da Madeira e dos Açores”, atendendo à experiência que os madeirenses têm nesta atividade.
Fonte: GaCS