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Pescadores de S. Mateus, na Terceira, arrancam em junho com projeto de pesca-turismo
Não ter medo de Neptuno, deus romano do mar, não enjoar e querer pescar são condições essenciais para embarcar na pesca-turismo (fishingtur) no Porto de S. Mateus, em Angra do Heroísmo, nos Açores.
“Esperamos ser originais, atrair pessoas que nunca tenham vivido ou queiram renovar experiências no mar, mas também queremos que pescadores e armadores possam ganhar mais algum dinheiro”, afirmou Maria Glória Brasil, presidente da Associação de Mulheres de Pescadores e Armadores da Ilha Terceira (AMPAIT), entidade promotora deste projeto.
Maria da Glória Brasil revelou, em declarações à Lusa, que “estão preparadas três embarcações cabinadas, com nove metros e capacidade para transportar entre seis e oito turistas, que se podem deslocar até seis milhas da costa para, durante três a quatro horas, vivenciarem a pesca nas ilhas”.
Quem quiser ”embarcar” na pesca-turismo terá de desembolsar entre 70 a 80 euros, que dão direito a uma refeição a bordo e a dois quilos do pescado ou meio quilo mais uma refeição que poderão cozinhar eles próprios num dos restaurantes da zona do porto de pesca.
Durante a viagem, os participantes na pesca-turismo receberão informação sobre as espécies de peixes, muitas únicas dos Açores, além de explicações sobre o clima, o ambiente e a gastronomia local.
O projeto, inovador a nível regional, deve arrancar em meados de junho, permitindo aos participantes “um contacto direto com a pesca artesanal, a vivência diária das gentes da terra e como se relacionam com o resto do mundo”, salientou Maria da Glória Brasil, acrescentando que também se pretende dinamizar a restauração e o artesanato da freguesia de S. Mateus, nos arredores de Angra do Heroísmo, cidade classificada como Património Mundial pela UNESCO.
Antes de iniciarem esta nova tarefa, os pescadores vão frequentar um curso de formação, que, segundo a presidente da AMPAIT, abordará “as particularidades da arte de bem receber visitantes locais, nacionais e estrangeiros”.
Esta formação será orientada por pessoas ligadas ao turismo regional e nacional e direcionada para armadores, mestres de barcos, guias e radioamadores, num total de 15 pessoas.
Fonte: Rádio Atlântida
2 Comentários neste artigo
Observador
Sim senhora, Senhora Gaivota, Ora talvez está aqui mais uma possibilidade de entrar mais uns euros, são é poucos meses.
Gaivota
Segundo li é inovador na Região, julgo ser um projecto interessante bem estruturado e com alguma capacidade de ter sucesso.
Só não estou a haver os restaurantes confeccionarem o pescado capturado pelos pescadores, tirando isso, que não será obstáculo acho bem.
Com a crise que nós atravessamos é com iniciativas destas que podemos andar para a frente, não sendo pescador nem estando ligado ao mar, tendo direito à minha opinião não deixo de ver que poderá vir a ser mais uma ajuda no Orçamento, força.