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Quota de pesca de atum-rabilho vai aumentar nos próximos três anos
A quota de pesca de atum-rabilho no Mediterrâneo e Atlântico Este deverá aumentar em 20% anuais nos próximos três anos, divulgou hoje uma organização não-governamental (ONG) com estatuto de observadora nas negociações, que decorrem em Itália.
A Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT), que regulamenta a pesca, nomeadamente do atum-rabilho, decidiu aumentar a quota anual de pesca para as 16.142 toneladas em 2015, as 19.296 toneladas em 2016, e as 23.155 toneladas em 2017.
Este ano, as capturas de atum-rabilho foram fixadas em 13.500 toneladas e a quota para 2017 está sujeita a revisão, consoante os resultados de uma avaliação do estado das unidades populacionais da espécie.
A informação foi avançada pela ONG ambientalista WWF, que tem estatuto de observadora nas negociações da ICCAT, que se iniciaram há uma semana em Génova, Itália.
Um responsável da organização, Sergi Tudela, adiantou que este aumento pode destruir os esforços de recuperação dos ‘stocks’ que estão a ser feitos há anos.
Segundo a comissão científica da ICCAT, as unidades populacionais de reprodutores foram estimadas, em 2013, em 585 mil toneladas, que compara com as 151 mil de 2008, pelo que se recomendou um aumento “progressivo e moderado” da quota.
A ICCAT inclui 49 membros – a União Europeia e 48 países (incluindo os EUA e o Japão, destinatário de 80% das capturas).
A quota da UE para 2014 foi de 7.939 toneladas e os Estados-membros ativamente envolvidos na pesca do atum-rabilho são a Espanha, a França, a Itália, a Grécia, Portugal, Malta, Chipre e a Croácia, tendo os dois primeiros as maiores partes.
Em 2006, a ICCAT adotou um plano de recuperação, de 15 anos, para o atum-rabilho no Atlântico Este e no Mediterrâneo, o qual tem sido periodicamente alterado com base na avaliação das unidades populacionais, nos controlos efetuados e nas novas tecnologias.
Em 2010 e 2012 foram introduzidas medidas substanciais para impor na prática a gestão sustentável das unidades populacionais.
Na última reunião anual da ICCAT, em novembro de 2013, foram adotadas medidas complementares para melhorar o controlo do atum-rabilho capturado vivo para fins de criação, estabelecendo-se regras detalhadas para a aplicação das novas tecnologias.
Fonte: Açoriano Oriental