Doca de Pedrouços abriu ontem ao público. Team Vestas chega hoje e a frota amanhã. Tudo em aberto na classificação.
Ian Walker, skipper britânico do Abu Dhabi, equipa que lidera a classificação geral da Volvo Ocean Race, não disfarça o nervosismo: “Este é provavelmente o ponto mais importante da corrida toda. Se conseguirmos dar a volta, salvamo-la. Senão, a corrida está de volta.” O “ponto mais importante” a que o skipper se refere resume-se a isto: anticiclone dos Açores. É na forma como se contorna este sistema atmosférico que parece residir todo o busílis da etapa Newport (EUA)-Lisboa, que a frota agora percorre.
A frota chegará amanhã de manhã a Lisboa – provavelmente ao amanhecer – e a luta está mais renhida do que nunca. Walker e os seus homens têm frequentado nesta etapa lugares a que não estão habituados: último, penúltimo, por aí. Daí o seu nervosismo.
Se a classificação no final da etapa for a mesma de ontem ao final da tarde – algo improvável, porque os barcos estão muito perto uns dos outros -, o Abu Dhabi manteria a liderança na geral mas perdendo três pontos para o segundo classificado, o Dongfeng (também segundo na etapa). E ao anticiclone dos Açores soma-se uma outra ameaça: as calmarias à chegada a Lisboa.
Fonte: Diário de Notícias
