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“A próxima década deveria ser a da coesão pela diferenciação”, afirmou Serrão Santos
Serrão Santos quer ver aumentados os benefícios económicos para os pequenos Estados e territórios insulares em desenvolvimento a partir do uso sustentável dos recursos marinhos. “A próxima década deveria ser a década da coesão, favorecendo de modo positivo estes territórios, não por acumulação, mas por diferenciação”, afirmou o eurodeputado açoriano que é, desde janeiro, coordenador dos socialistas europeus na Comissão das Pescas do Parlamento Europeu.
Na conferencia “Proteger a vida marinha”, organizada pela fundação Inatel, que se realizou na ilha das Flores, Ricardo Serrão Santos chamou ainda a atenção para a existência de oportunidades de “negócio” assentes na conservação. O eurodeputado destacou os programas de conservação do ambiente marinho que quantifiquem o impacto positivo da conservação dos ecossistemas marinhos na redução de CO2, “há possibilidade de colocar no mercado este impacto positivo, para companhias que queiram compensar a sua pegada de CO2”.
“O arquipélago dos Açores tem conseguido afirmar-se como um dos locais onde a pressão sobre os oceanos se faz com sensatez. A muitos níveis somos um exemplo para o mundo”, salientou o deputado europeu.
Para Serrão Santos “não podemos continuar a crescer da forma como o fizemos ao longo de todo o século XX. Os mares e oceanos que já são uma base sólida de rendimento e de produção, estão a ser chamados a contribuir ainda mais para o crescimento. Seria bom que tal não acontecesse por acumulação, como até agora, mas sim por substituição e alternativa, por mudança de paradigma”. Neste sentido, o eurodeputado defendeu a diferenciação positiva dos estados e territórios insulares.
Fonte: Ricardo Serrão Santos