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Açores interditam pesca do goraz na segunda quinzena de julho
O Governo dos Açores anunciou hoje a interdição da pesca do goraz na segunda quinzena de julho, para que este peixe seja capturado quando o seu valor no mercado for mais alto.
O secretário regional que tutela as pescas nos Açores, Fausto Brito e Abreu, disse aos jornalistas, na Horta, que esta decisão é uma “medida de gestão da quota” do goraz destinada à região, depois de os pescadores do arquipélago já terem capturado este ano o correspondente a 68% do total dessa quota (cerca de 460 toneladas).
A União Europeia cortou este ano a quota do goraz para os Açores em 25% e decidiu novo corte de 25% para 2016.
Com a medida hoje anunciada, o objetivo do Governo açoriano “é garantir que essa quota é usada da forma mais inteligente possível, gastando-a na altura em que o preço de primeira venda do pescado é alto”, disse Brito e Abreu, acrescentando que é uma forma de garantir “um aumento do rendimento” dos pescadores e de minimizar “o dano” que causa à região “esta redução de quota”.
O secretário regional disse que foi consultada a Federação das Pescas dos Açores, as associações de pesca de cada ilha do arquipélago e outros parceiros com assento no Conselho Regional das Pescas, como os sindicatos e a associação de comerciantes de pescado.
“A generalidade dos pareceres foi favorável”, garantiu o secretário regional.
A 26 de junho, Brito e Abreu, no final de uma reunião com a direção da Federação das Pescas dos Açores, havia já admitido a criação este ano de um período de defeso para evitar que o goraz seja pescado nos meses em que tem menor valor comercial.
No mesmo dia, o presidente da Federação de Pescas dos Açores, Gualberto Rita, manifestou preocupação com a pesca do goraz (uma das espécies mais procuradas nos Açores), dado que as capturas este ano haviam já superado os 65% da quota destinada aos Açores.
O goraz representa 7% do total de capturas nos Açores e 20% do seu valor.
O valor comercial do goraz é, por norma, mais baixo entre julho e outubro e entre meados de janeiro e fevereiro.
Fonte: Açoriano Oriental