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Açores // Quebra de 15% na observação de baleias no 1º semestre do ano
Ruben Rodrigues, um dos responsáveis pela ‘Futurismo’, revelou ontem ao ‘Correio dos Açores’ que ocorreu uma quebra de 10 a 15% na actividade de observação de baleias em São Miguel e na generalidade dos Açores.
Nos primeiros seis meses deste ano o turismo tem vindo a crescer à volta de 20% para a ilha de São Miguel mas, segundo afirma Ruben Rodrigues, – não só pelos resultados da ‘Futurismo’, mas também pelos contactos que tem estabelecido com profissionais do sector e dos trilhos pedestres – uma crescente quantidade de turistas que chega aos Açores vem com um orçamento limitado a despesas mínimas para além da hospedagem e da alimentação.
“Este fenómeno é natural. Os voos low cost trazem esta gente”, afirmou Ruben Rodrigues. Estas pessoas seleccionam para onde é que vão em São Miguel e há muitos a viajar para as Sete Cidades e para a Lagoa do Fogo. O tempo também não tem ajudado às empresas de observação de baleias. Junho foi um mês de nevoeiro e Julho “vai pelo mesmo caminho com um ou ouro dia de sol”.
Aproveitando este ‘boom’ turístico com uma significativa procura da restauração, estão a surgir novos restaurantes por toda a ilha de São Miguel e, a propósito, os especialistas chamam a atenção para o facto de o turismo ainda ser muito sazonal nos Açores e mesmo em São Miguel, o que poderá levar ao encerramento de um significativo número de restaurantes na época baixa.
Estes especialistas pretendem “amainar a euforia” que se vive ao nível dos serviços de apoio ao turismo e actividades conexas para que, dentro de um ano a um ano e meio, “não estejam todos a pedir apoios públicos (dinheiro dos contribuintes) para sobreviverem.
Entendem estes especialistas que, nomeadamente, o número de restaurante deve crescer de uma forma gradual coincidindo com um maior aumento de turistas e uma época alta mais dilatada no tempo. “Se isto não acontecer vão surgir problemas a curto e a médio prazo”, afirmou.
E, presentemente, como afirmou Ruben Rodrigues, “as coisas estão muito complicadas”, por exemplo, para a observação de baleias.
Fonte: Correio dos Açores