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Marta Guerreiro afirma que a reabilitação da Fábrica da Baleia de Porto Pim é mais um passo no modelo de desenvolvimento sustentável do Turismo

Marta Guerreiro afirma que a reabilitação da Fábrica da Baleia de Porto Pim é mais um passo no modelo de desenvolvimento sustentável do Turismo

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou que a intervenção de reabilitação da Fábrica da Baleia de Porto Pim é mais um passo no modelo de desenvolvimento sustentável do Turismo, baseado na valorização do património material da Região.

Marta Guerreiro falava após uma visita às obras em curso pela Direção Regional do Ambiente, realçando que com esta intervenção é possível “respeitar o património”, constituindo este “um excelente exemplo de como conseguimos alterar uma atividade”, como a caça à baleia, que terminou nos anos oitenta do século XX, “com aproveitamento turístico que respeita o nosso património e sabe valorizá-lo”.

Para a titular da pasta do Ambiente e do Turismo, é possível “ter estas estruturas a serem utlizadas como centros de visitação”, onde se aproveita e transforma o “património material e imaterial, tornando-o num ponto de atração turística”, apresentando-se como uma mais valia “a quem nos visita”.

A obra visa a “conservação do edificado”, promove a aquisição do espólio da Reis & Martins e o melhoramento das condições de visitação da estrutura industrial, integrando a sala Patrão Manuel nesse circuito, a qual passará a ostentar um esqueleto de cachalote e uma exposição dedicada à biologia deste mamífero.

Por outro lado, será feita a reabilitação dos espaços de trabalho atribuídos ao Observatório do Mar dos Açores e criado um pequeno espaço multiusos.

A Secretária Regional salientou ainda que com a substituição da caça à baleia pelo whale watching, obtivemos um “contributo diferenciador para o turismo regional” que, de ano para ano, vê crescer o número de visitantes que procuram estas experiências relacionadas com o mar.

Marta Guerreiro referiu ainda que, desde o fim da baleação, os Açores têm sabido aproveitar e valorizar o vastíssimo património ligado a essa atividade, já que, hoje, as vigias continuam a ser utilizadas no apoio ao whale watching, os botes dão colorido a regatas de vela e de remos, e muito do património industrial alberga museus e centros de interpretação.

De referir que em 2016, cerca de 84 mil pessoas observaram cetáceos nos mares dos Açores, gerando uma receita que se estima superior 4M€, podendo atingir facilmente valores ainda mais elevados, muito por via do aumento do número de empresas de atividades marítimo-turísticas de 2014 a 2016, acima dos 40%.

Fonte: GaCS

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