-
Capturas acessórias de atum patudo - 26 de Abril, 2024
-
Restrições ao exercício da pesca dirigida ao atum-patudo - 26 de Abril, 2024
-
Fecho da quota de Atum Rabilho - 18 de Abril, 2024
-
Pescadores dos Açores estão preocupados com novas áreas marinhas protegidas e pedem revisão - 31 de Agosto, 2023
-
Semana do Mar 2023: Cortejo Náutico Nossa Senhora da Guia - 4 de Agosto, 2023
-
Fecho da quota do Espadarte - 7 de Junho, 2023
-
Fecho da pesca de Atum Patudo - 2 de Junho, 2023
-
Encerramento de pescaria - 19 de Maio, 2023
-
Fecho da quota do atum Rabilho - 12 de Maio, 2023
-
Instalação de equipamentos de monitorização contínua - 12 de Maio, 2023
Comissão Europeia quer rede europeia de portos para trocas de tripulação durante a COVID-19
A Comissão Europeia (CE) pretende a criação de uma rede europeia de portos onde possam ser feitas as devidas trocas das tripulações dos navios durante a pandemia COVID-19 – tanto para navios da marinha mercante como para navios de passageiros.
A proposta, apresentada pela Comissária Europeia dos Transportes, Adina Valean, pretende que estas trocas de tripulação possam ser feitas em determinados portos, «sem demoras» e «com as instalações adequadas», garantindo a segurança de todos.
Marítimos mantêm «canais vitais» da economia europeia
«Os marítimos estão a manter operacionais os canais vitais da nossa economia e as cadeias de abastecimento», salienta Adina Valean, recordando a grande importância do transporte marítimo na movimentação de mercadorias na Europa.
As recomendações de Bruxelas incluem aconselhamento sanitário, recomendações para troca de tripulação ou desembarque e repatriamento para marítimos.
Estados devem designar portos para estas trocas
«Peço aos Estados-membros que escolham os portos onde se possam realizar trocas rápidas de tripulação e que recordem que os operadores de cruzeiros têm a responsabilidade, para com os seus clientes e funcionários, de os levar a todos a casa em segurança», refere a Comissária.
Recorde-se que em Portugal foi amplamente divulgada a chegada do navio cruzeiro MSC Fantasia ao Porto de Lisboa, do qual já foram desembarcados e repatriados todos os passageiros e quase todos os tripulantes dispensáveis à operação do navio, numa operação agilizada entre a MSC Cruises, o governo português e as diferentes embaixadas dos países dos quais eram originários os passageiros.
A Comissão Europeia recorda ainda que os marítimos trabalham longe de casa até que termina o seu contrato com o navio. Estima-se que cerca de 100.o00 marítimos estejam nesta situação delicada a cada mês, em que terminada uma viagem o navio muda de porto e de tripulação, sendo necessário dar resposta para o regresso a casa de quem acabou o contrato.
«Geralmente, esses portos estão fora dos países de origem dos tripulantes, que em muitos casos não são cidadãos europeus», pode ler-se na missiva da Comissão Europeia. Nesses casos, refere Bruxelas, os Estados-membros da UE devem assegurar que os tripulantes extra-comunitários que necessitem de vistos possam obtê-los nos portos onde desembarcam.
CE preocupada com bem-estar dos marítimos
A Comissão Europeia mostra-se ainda preocupada com a degradação da qualidade de vida dos tripulantes durante esta pandemia. Ora, os impactos nefastos da COVID-19 levaram a que muitos contratos de marítimos tenham sido prolongados – para viagens igualmente alargadas no tempo, nomeadamente pelas dificuldades para atracar e desembarcar em diversos portos no mundo.
Essas situações, explica Bruxelas, podem ter «um impacto potencialmente negativo no bem-estar» dos tripulantes. E, acrecenta, toda e qualquer extensão na duração do contrato deve contar sempre com o acordo dos mesmos.
«A saúde e a segurança de gente do mar e dos trabalhadores portuários é primordial», conclui a Comissão Europeia.
Fonte: Cargo Revista