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Conferencistas de vários países discutem nos Açores pesca do atum com salto e vara
Conferencistas de 11 países participam a 16 e 17 de outubro, na ilha do Faial, num encontro internacional sobre a pesca de atum com recurso à arte de salto e vara, promovido pelo Governo dos Açores.
O evento, realizado em parceria com a Fundação Internacional de Salto e Vara (IPNLF), vai, segundo uma nota do gabinete de imprensa do executivo dos Açores, reunir líderes governamentais de vários países, bem como armadores, pescadores, associações do setor, comerciantes, indústria, investigadores e membros de organizações não-governamentais.
Um dos objetivos do evento é a partilha das melhores práticas, a par da identificação dos desafios relacionados com a utilização de artes de pesca artesanais em diferentes regiões, bem como a avaliação do potencial que representam em termos de valorização do pescado.
O secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Gui Menezes, citado na nota de imprensa, declarou que há a necessidade de “sensibilizar a comunidade internacional para a importância de defender o salto e vara como uma arte ambientalmente sustentável”.
O governante defendeu que este tipo de pesca “deve receber um tratamento distinto da pesca industrial”, uma vez que “salvaguarda a preservação do atum e respeita o ecossistema marinho”, não afetando animais marinhos como, por exemplo, os golfinhos.
“Esta iniciativa reveste-se de grande importância para todas as regiões que utilizam o salto e vara e, em particular, para os Açores, onde os pescadores utilizam esta técnica desde os anos 50 do século XX”, afirmou Gui Menezes, para quem a região, ao promover a iniciativa, assume “uma posição de liderança no contexto mundial na defesa desta técnica de pesca artesanal”.
De acordo com o executivo, a sustentabilidade da pesca do atum tem sido “uma preocupação” defendida junto da Comissão Europeia e da Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico (ICCAT), subscrevendo-se a implementação de medidas mais restritivas à faina industrial da espécie com base em redes de cerco e tecnologias de agregação de peixe, bem como a criação de corredores marítimos livres deste tipo de dispositivos.
Além de Portugal, participam na Conferência Internacional de Salto e Vara os Estados Unidos da América, África do Sul, Reino Unido, Espanha, Senegal, Cabo Verde, Japão, Maldivas, Alemanha e Bélgica.
Fonte: DN