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Conhecimento científico em aquacultura nos Açores é essencial para atrair investidores, afirma Brito e Abreu
O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia visitou hoje, na Horta, o Aqualab do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, onde observou as experiências que estão a ser desenvolvidas em laboratório, salientando que “está a ser feita investigação sobre uma série de espécies com grande potencial para a aquacultura na Região”.
“O conhecimento científico desenvolvido nos Açores é uma forma de atrair investidores que sabem que podem contar com cientistas para resolver questões concretas que surjam no desenvolvimento dos seus projetos de aquacultura”, afirmou Fausto Brito e Abreu.
O Secretário Regional do Mar defendeu o “enorme potencial” da aquacultura para complementar outras áreas de atividade económica e desenvolver sinergias entre indústrias, nomeadamente “a indústria conserveira, cujos resíduos podem ser usados como alimento, e as pescas, onde o isco, que hoje em dia ainda é importado em parte, pode ser produzido em aquacultura”.
Fausto Brito e Abreu frisou que “o Governo Regional tem muito interesse em atrair para os Açores empresas ligadas à aquacultura e à biotecnologia marinha”, lembrando que está a ser desenvolvido um pacote de medidas que visam criar condições fiscais favoráveis e acesso privilegiado ao conhecimento científico “para os investidores sentirem que nos Açores, para além das condições naturais, há também um quadro regulatório que estimula investimentos nestas áreas”.
O Governo dos Açores considera que a aquacultura é uma área com interesse para a Região e, nesse sentido, está a ser desenvolvido um projeto de mapeamento das zonas com elevado potencial para a aquacultura no arquipélago.
Nas declarações que prestou hoje aos jornalistas, Brito e Abreu adiantou que o mapeamento deverá estar pronto “dentro de alguns meses”, acrescentando que “vai ser disponibilizado para empresas que queiram investir na Região”.
O Aqualab do Departamento de Oceanografia e Pescas, criado em 2012, conta neste momento com cinco investigadores que desenvolvem experiências com organismos marinhos como macroalgas, microalgas, cracas e lapa-burra (Haliotis coccinea), uma espécie com grande valor comercial a nível mundial.
Fonte: GaCS