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Consórcio português assina mais um contrato com a EMSA para monitorização marítima
Novo contrato valerá 60 milhões de euros.
Um consórcio português formado pela Deimos, Uavision e Força Aérea Portuguesa (FAP) terá conquistado e já assinado (este ano) um contrato com a European Maritime Safety Agency (EMSA) para o fornecimento de equipamentos de controlo remoto não tripulados de monitorização (vulgo drones) marítima no valor de 60 milhões de euros.
O contrato será válido por dois anos, renováveis por períodos de um ano, e abrangerá alguns serviços associados. A Uavision seria responsável pela construção e serviços, a FAP pela operação dos equipamentos e a Deimos pela gestão dos dados.
Contactámos todos os membros do consórcio para obter confirmação destes dados e esclarecimentos complementares, mas o consórcio optou por não partilhar, de momento, elementos que considera em aberto e que prefere consolidar antes de o fazer. Contactámos igualmente a EMSA para confirmar os nossos dados, mas até ao fecho desta edição ainda não obtivemos resposta.
Apurámos também que o mesmo consórcio terá assinado anteriormente outro contrato, no valor de 10 milhões de euros (valor que não conseguimos confirmar), igualmente com a EMSA, destinado a providenciar um serviço operacional de monitorização das emissões dos navios no âmbito do cumprimento do Anexo VI da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL).
Segundo apurámos, relativamente a este contrato de 10 milhões de euros, o consórcio é responsável pela monitorização da poluição atmosférica causada pelo tráfego marítimo até uma distância de 50 quilómetros da costa de um país membro da União Europeia (UE). O acordo foi assinado para dois anos, renováveis.
Ainda no âmbito deste contrato, será usada a experiência operacional da FAP e a experiência da Uavision em plataformas de voo para medir os níveis de dióxido de carbono e enxofre emitidos pelos navios, com recurso a sensores (câmaras ópticas, sensores de gás para a qualidade do ar). A Deimos fica responsável pela coordenação e tratamento dos dados gerados pelos sensores e pelos interfaces com a EMSA e outros utilizadores, bem como pelo apoio à FAP em todas as actividades operacionais e de gestão de serviços. Os primeiros voos dos drones envolvidos neste projecto estavam originalmente previstos para terem início no primeiro trimestre deste ano. Não foi possível apurar se já começaram.
Fonte: Jornal da Economia do Mar