-
Presidente do Triângulo dos Açores defende ligação marítima Velas – São Roque - 9 Abril, 2021
-
CDS-PP continua a defender rede de radares meteorológicos nos Açores - 9 Abril, 2021
-
Manuel São João diz que formação dos pescadores é fundamental para o setor - 9 Abril, 2021
-
Ilídia Quadrado solicita dados atualizados sobre os custos de ampliação do Aeroporto da Horta - 8 Abril, 2021
-
PSD-A quer que a República comparticipe transporte marítimo de carga nos Açores - 8 Abril, 2021
-
Navio holandês em perigo de se virar, parte da tripulação já evacuada - 7 Abril, 2021
-
ESFÉRICA - 7 Abril, 2021
-
Direcção do Ambiente está a proceder ao controlo de gaivotas de patas amarelas no Ilhéu de Vila Franca do Campo - 7 Abril, 2021
-
Governo dos Açores organiza Conferência da Macaronésia dedicada aos Transportes - 6 Abril, 2021
-
Primeiro ferryboat 100% elétrico português - 5 Abril, 2021
DOP/IMAR-UAç participa em missão científica no Pacífico
Decorreu entre 10 de Março e 30 de Abril, a bordo do novo navio de investigação alemão Sonne, a missão científica EcoResponse à zona de fractura de Clarion-Clipperton, no Pacífico oriental. Liderada pelo Instituto Senckenberg e contando com a participação de cerca de 40 investigadores de 11 nacionalidades, entre os quais o nosso colega Pedro Ribeiro, esta missão percorreu quatro áreas licenciadas para exploração mineral e uma área protegida estabelecida pela International Seabed Authority (APEI #3).
Um conjunto de equipamentos e veículos incluindo o ROV Kiel6000 e o AUV Abyss foram utilizados para investigar zonas de planície abissal e alguns montes submarinos nunca antes visitados. Para além da caracterização da biodiversidade e dos padrões de conectividade da megafauna bentónica, com ênfase nos corais de profundidade, a nossa instituição está também envolvida em estudos de ecologia trófica e no mapeamento das comunidades dos montes submarinos.
A zona de fractura de Clarion-Clipperton tem sido alvo de atenção internacional por nela se encontrarem vastos depósitos de nódulos polimetálicos ricos em metais de elevado interesse comercial. Existe uma forte possibilidade destes depósitos virem a ser alvo de mineração a larga escala, tendo já uma parte considerável da área sido licenciada para uma eventual exploração comercial. Por outro lado, pouco se conhece acerca da diversidade e distribuição das comunidades que habitam os fundos abissais nesta região a mais de 4500 metros de profundidade. Esta é uma condição essencial para a previsão dos possíveis impactos ecológicos decorrentes da mineração e a implementação de áreas marinhas protegidas na região. A missão EcoResponse, enquadrada no projecto JPI Oceans ‘Ecological Aspects of Deep-Sea Mining’ deu uma contribuição muito significativa nesse sentido.
Para saber mais detalhes acerca desta missão consulte os seguintes links:
www.eu-midas.net/sites/default/files/newsletters/MIDAS_Newsletter_Apr2015_HIRES.pdf
http://www.senckenberg.de/root/index.php?page_id=5201&id=35
http://www.oceanblogs.org/eadsm/
Fotografia: ©ImagDOP/UAz
Fonte: Notícias do DOP