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Efeitos da greve das transportadoras pode chegar aos Açores
Os combustíveis não são o único sector a temer problemas no abastecimento, na sequência da greve das transportadoras que não tem ainda data para terminar. A grande distribuição também receia os efeitos da paralisação.
A Associação Portuguesa de Operadores Logísticos (APOL), reconhece, em comunicado, que «uma paralisação generalizada, como a que está a decorrer, não deixará de trazer consequências para a economia de todos os sectores relacionados com a logística, os transportes, a distribuição e a indústria, pondo em causa o abastecimento de bens à população».
De acordo com a Lusa, os operadores logísticos optaram por antecipar as entregas previstas para esta segunda-feira, devido à paralisação, e só por isso ainda não há consequências visíveis. Mas já estão a ter dificuldades em contratar transportes para fazer a distribuição.
«Todas as entregas para segunda-feira de manhã ou de madrugada foram efectuadas ou foram colocadas as viaturas nos locais de descarga antecipadamente», disse Carla Fernandes, presidente da associação que representa os 25 maiores operadores logísticos, entre os quais a Luís Simões, DHL e a Rangel.
«Muitos operadores logísticos accionaram os seus planos de contingência e precaveram a sua actividade por forma a minimizar os impactos junto dos clientes». E se a situação se mantiver, os próximos dias serão «certamente mais complicados».
«Estamos muito preocupados, porque estamos a pôr em causa todos os sectores da economia e o abastecimento de bens à população».
Apesar dos Açores ainda não estarem a sofrer efeitos directos desta paralisação, poderão vir a ser sentidos uma vez que a distribuição, a partir do continente, de produtos originários dos Açores, também depende destas transportadoras. Os sectores afectados são muitos e poderá chegar mesmo ao sector das pescas uma vez que algum do pescado é exportado para Espanha por terra.