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Equipa internacional procura barco do século XVII em Sagres
Uma equipa internacional de arqueólogos, fotógrafos e voluntários, todos eles mergulhadores, iniciou esta semana o trabalho de campo do Projeto Navio de Pedro Dias, na Enseada da Baleeira ou do Martinhal, em Sagres.
O objetivo é descobrir um Patacho, uma embarcação de transporte de cargas e reconhecimento do século XVII nunca antes encontrada em contextos arqueológicos, cujas fontes manuscritas apontam que se terá afundado naquele local.
Durante 15 dias, a equipa estará no campo a mapear a enseada e a registar todos os vestígios arqueológicos que encontrarem, mas o mote do projeto é, sem dúvida, o Patacho que aqui se terá afundado em 1608.
Caso consiga descobrir a embarcação, a equipa de investigação conseguirá «um avanço exponencial para o conhecimento da construção naval e da navegação do século XVII».
Quem quiser conhecer melhor esta iniciativa, terá oportunidades de ouro, amanhã, sábado, e no dia 27 de novembro. Este sábado, os responsáveis pelo projeto vão fazer apresentações dos resultados na Fortaleza de Sagres, às 11 e às 15 horas.
Na próxima quarta-feira, será promovido um dia aberto na Praia do Martinhal, em que serão promovidas visitas de barco aos locais de trabalho e também mergulhos, para quem quiser observar os trabalhos a decorrer debaixo de água.
O Projeto de Estudo e Localização do Navio de Pedro Dias resulta duma parceria entre o INA (Institute of Nautical Archaeology) dos Estados Unidos da América, o CHAM (Centro de História de Aquém e d’Além-Mar) da Universidade Nova de Lisboa e Universidade dos Açores, a Câmara Municipal de Vila do Bispo, a Subnauta, o Centro de Investigação Naval (CINAV) da Marinha Portuguesa e a Associação Dinamika.
A liderar a equipa encontram-se George Schwarz e Tiago Miguel Fraga, ambos arqueólogos náuticos com vasta experiência em contextos subaquáticos.
De 2012 até hoje, vários foram os resultados apresentados pelo Projecto, que já encontrou mais dois naufrágios na Enseada, ambos do século XIX. Paralelamente, encontraram-se em 2013, duas peças de artilharia que parecem corresponder à cronologia do naufrágio do Patacho.
Esse local que vai ser alvo de trabalho intensivo durante este ano, juntamente com a investigação doutros arqueossítios e artefactos.
Fotos retiradas no local, pelo fotógrafo Virgílio Rodrigues