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Governo dos Açores não prevê para breve remoção do ferry `Mestre Simão´

Governo dos Açores não prevê para breve remoção do ferry `Mestre Simão´

O presidente do Governo Regional dos Açores admitiu hoje que a remoção do navio da Atlânticoline, encalhado à entrada do porto da Madalena, não será para breve, garantindo, igualmente que “tudo o que pode ser feito está a ser feito”.

“Neste momento o principal é termos serenidade de reconhecer que tudo o que pode ser feito está a ser feito com a máxima celeridade, com o máximo cuidado e com toda a competência para garantir que efetivamente esta situação se resolva o mais rapidamente e que, simultaneamente, a regularidade do transporte de passageiros entre as ilhas é garantido”, disse Vasco Cordeiro, após reunião com as autoridades, na ilha do Pico.

O presidente do Governo dos Açores afirmou que “está aberto um inquérito da competência da autoridade marítima e decorrerá os seus termos no sentido de ajuizar e aferir as razões que levaram a esta situação”.

“Neste momento é prematura qualquer referência a causas”, realçou, destacando que, além da “salvaguarda da vida e da integridade das pessoas”, as prioridades estão depois na “questão ambiental” e na “regularidade de transportes de passageiros entre o Pico, Faial e São Jorge”, sem anunciar qualquer reforço da frota da empresa açoriana de transporte de passageiros e viaturas.

“O nosso objetivo não é o reforço ou o não reforço da frota, é garantir a mobilidade e essa mobilidade é garantida com o recurso às embarcações, aos cruzeiros. É isso que está a ser feito neste momento, naturalmente com menor comodidade, menor conforto do que acontecia com estes navios, mas o que é essencial é garantir esse serviço e é isso que está a ser feito”, ressalvou.

Quanto à remoção do navio e das cerca de 20 toneladas de combustível existentes na embarcação, Vasco Cordeiro salientou o trabalho das diferentes entidades para encontrar uma solução, que não será a breve trecho.

“É um trabalho que está a ser feito de análise, de planeamento, por parte de um conjunto de entidades, quer da administração regional, quer do comando da zona marítima dos Açores, aproveitando eu para salientar a colaboração, a competência e o empenho para tentarem resolver esta situação, que levará algum tempo”, sublinhou.

Fonte: +central

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