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Governo Regional acompanha de perto processo para construção da nova fábrica da COFACO no Pico
O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia adiantou hoje, em Ponta Delgada, que a candidatura da empresa COFACO a apoios comunitários para a construção de uma nova unidade fabril na ilha do Pico deu entrada a 20 de dezembro de 2017, afastando a hipótese de deslocalização.
Gui Menezes, questionado por jornalistas, afirmou que a Secretaria Regional que dirige “está em condições de avaliar o projeto”, acrescentando que essa avaliação será feita “o mais rapidamente possível”, para que a fábrica “possa ser reconstruída e possa iniciar a laboração novamente na ilha do Pico”.
A obra de reconstrução da fábrica de processamento de atum na Madalena, no Pico, no mesmo local onde se encontra a atual, tem um prazo de 18 meses, sendo que a empresa optou por despedir a totalidade dos trabalhadores daquela unidade fabril, estando prevista a sua reintegração no futuro.
O Secretário Regional disse que, “de acordo com o que a COFACO transmitiu, os direitos dos trabalhadores serão garantidos”, referindo que “existem mecanismos de apoio nestas situações, dado que os trabalhadores não podiam estar no ativo [durante o período de obras]”.
Gui Menezes assegurou ainda que “os serviços competentes em matéria de trabalho, como a Inspeção Regional do Trabalho e a Direção Regional do Emprego, irão acompanhar os trabalhadores e estão disponíveis para apoiar os trabalhadores em tudo aquilo que for necessário”.
O Governo dos Açores já designou uma equipa tripartida de apoio aos trabalhadores da COFACO, com elementos da Inspeção do Trabalho e da Segurança Social, que será instalada nos serviços de Segurança Social da ilha do Pico.
Em declarações aos jornalistas, Gui Menezes afirmou que ainda não sabe se “todos os trabalhadores voltarão a ser integrados”, referindo que, “tratando-se de uma nova fábrica, há alterações tecnológicas que vão ocorrer”.
“A empresa transmitiu que a sua aposta novamente no Pico se devia muito à qualidade dos trabalhadores” daquela unidade no que respeita à laboração do atum, frisou o Secretário Regional, referindo que os trabalhadores serão readmitidos “pela sua qualidade e pela experiência adquirida”.
Gui Menezes afirmou ainda que “devemos enaltecer a aposta da COFACO em continuar no Açores, atendendo também a que estas empresas estão sujeitas a uma competitividade enorme e a custos de contexto nos Açores muito difíceis”.
A COFACO submeteu o projeto para a construção da nova unidade fabril, que irá substituir a atual fábrica, com mais de 50 anos, a fundos comunitários no âmbito de uma portaria do FEAMP – Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e das Pescas, para apoios a investimentos na área da transformação de pescado.
Segundo Gui Menezes, o projeto apresentado, no valor de cerca de seis milhões de euros, “faz parte de uma alteração estratégica que a empresa quer ter nos Açores para se tornar mais competitiva”.
Fonte: GaCS