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Inovação e ciência são fundamentais para o desenvolvimento dos Açores

Inovação e ciência são fundamentais para o desenvolvimento dos Açores

O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, defendeu hoje “a necessidade de se proceder a uma aposta muito forte na inovação” de forma “a dar um novo rumo e a um novo posicionamento à economia dos Açores aproveitando os fundos disponibilizados pelo programa Horizonte 2020 para proceder à criação de centros de excelência tecnológicos na Região”.

Duarte Freitas encontrou-se hoje, em Bruxelas, com Carlos Moedas, o comissário da Investigação, Ciência e Inovação. O presidente do PSD/Açores foi o primeiro dirigente político português a ser recebido pelo novo comissário europeu português.

“Os Açores têm neste momento uma taxa de penetração de Internet de 60 por cento pelo que acredito que é possível fazer muito mais em termos económicos”, disse o presidente do PSD/Açores manifestando-se convicto de que “as indústrias criativas na área das novas tecnologias podem ter imenso potencial nos Açores em conjunto com os sectores tradicionais como são os casos da agricultura, pesca e do turismo”.

Duarte Freitas, em declarações à comunicação social no final do encontro, disse ter tido “um encontro muito proveitoso” uma vez que foi possível “analisar várias  ideias para aproveitar nos Açores os fundos do programa europeu Horizonte 2020, que se somem aos fundos estruturais já existentes”.

Uma das possibilidades, referiu Duarte Freitas, “passa pela criação de centros de excelência que poderão ser desenvolvidos através de parcerias entre a Universidade dos Açores com entidades europeias, mas também dos Estados Unidos, aproveitando a grande comunidade açoriana emigrante”.

O líder dos sociais-democratas açorianos defendeu igualmente que “as verbas que se encontram sob responsabilidade do comissário Carlos Moedas são muito importantes para alavancar este novo paradigma de desenvolvimento para Açores”.

Duarte Freitas lembrou, ainda, que “os Açores podem ser um bom parceiro da União Europeia e a Europa pode ser também um bom parceiro da nossa Região no estabelecimento dessas políticas”. “Somos uma região ultraperiférica, com espaços territoriais dispersos pelo que a inovação e a aposta nas novas tecnologias podem contribuir atenuar algumas das nossas dificuldades”.

Fonte: Azores Digital

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