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NRP Tejo apresentado hoje na Base naval de Lisboa
O NRP Tejo, o primeiro dos quatro Stanflex aquiridos à Dinamarca e já adaptado às necessidades da Marinha Portuguesa, é apresentado hoje à tarde na Base Naval de Lisboa.
NRP Tejo, o primeiro dos quatro Navios Patrulha de Costa Stanflex 300 adquiridos à Dinamarca para substituição dos já muito antigos Cacine, dos quais só restam três, para reforçar a ação do Estado Português no mar, principalmente na zona costeira em ações de fiscalização marítima, busca e salvamento marítimo, combate à poluição e preservação do meio marinho, entre outras.
A cerimónia de apresentação do NRP Tejo terá lugar esta tarde na Base Naval de Lisboa, contando, para além do Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante Macieira Fragoso, também com a presença do actual Ministro da Defesa, José Azeredo Lopes.
Como se recorda, os Stanflex foram adquiridos à Dinamarca devido à alteração na sua estratégica de Defesa, entendendo dever ser o momento de possuírem essencialmente navios oceânicos, como Fragatas, a Navios Patrulha de Costa, bem Navios Polivalentes Logísticos de outra dimensão.
Nessa circunstância, Portugal teve a oportunidade, em finais de 2014, de adquirir os referidos Stanflex 300 para substituição dos navios da Classe Cacine, por um valor de um milhão de euros a unidade, correspondendo essencialmente à plataforma e propulsão, uma vez todos os equipamentos, sistemas e sensores de navegação e operação terem de vir a ser incorporados num trabalho realizado no Arsenal do Alfeite, orçado em seis milhões de euros por unidade, de modo a serem considerados aptos para a acção, como agora sucede com o primeiro, o NRP Tejo, o que representa, no total, um investimento de reequipamento na ordem dos 28 milhões de euros, concluída toda a modernização e aprontamento dos mesmos.
Os Stanflex são navios com 54 metros de comprimentos, boca de 9 metros, calado de 3,5 metros e deslocamento de cerca de 500 toneladas.
Com uma autonomia de 2 400 milhas a 18 nós e capacidade de armazenamento para sete dias em operação, dispondo de dois motores diesel que lhes permitem atingir 20 nós e ainda de uma turbina a gás que, em conjugação, permite mesmo atingir, em caso de necessidade, os 30 nós.
A guarnição é de 20 militares e espera-se que tenham uma vida útil entre 10 a 15 anos.
Espera-se igualmente a entrada em operação de um segundo Stanflex ainda durante 2016 e dos restantes dois outros em 2017.
Fonte: Jornal da Economia do Mar