Na passada terça-feira, no edifício dos Paços do Concelho decorreu a apresentação do Projeto de Requalificação da Frente Mar da cidade da Horta.
A cerimónia, presidida por José Leonardo Silva, presidente da Câmara Municipal da Horta (CMH), contou com a presença de diversas entidades.
Entre 21 de janeiro e 19 de fevereiro deste ano, as propostas apresentadas à CMH estiveram em Exposição Pública no Banco de Artistas. Fizeram-se também Sessões Públicas de apresentação das propostas nas freguesias da Ribeirinha, Cedros, Capelo e Feteira.
José Leonardo Silva explicou que foi extramente importante realizar estas iniciativas para que a população fizesse parte integrante deste projeto de requalificação e relembrou que foram feitas 39 propostas por escrito para dar contributo ao projeto e que foram cerca de 1000 os faialenses que participaram neste projeto.
Dessas propostas foram escolhidas sete que foram consideradas pelo júri e apresentadas no Banco de Artistas, e que agora estão inseridas no projeto.
O presidente da CMH esclareceu ainda que todas as pessoas que participaram, apresentando as suas propostas, terão uma resposta, quer seja para a CMH mostrar onde foram inseridas as ideias ou como forma de agradecimento.
José Leonardo Silva disse ainda que este é um dos principais projetos da CMH e no qual os faialenses se revêm por terem participado, realçando que “este projeto é uma exigência e uma necessidade dos faialenses”.
O procedimento de Ajuste Direto, ou seja, adjudicar à empresa a concessão do projeto, ficou a cargo da empresa Agrupamento PSI – Sociedade Portuguesa de Inovação.
Este projeto tem um custo de cerca de 200 mil euros, sendo que a obra física ainda não tem valor certo associado, apesar do valor estimado apontar para cerca de 6.5 milhões de euros.
O projeto pretende requalificar a Frente Urbana da Cidade da Horta que integra o Parque Vitorino Nemésio, a Avenida 25 de Abril, a Rua Conselheiro Miguel da Silveira, a Travessa do Bom Jesus, o Largo Infante Dom Henrique, a Rua Vasco da Gama, a Rua José Azevedo “Peter”, a Rua das Angústias, a Travessa do Borratem, a Rua Cônsul Dabney, a Travessa da Boa Viagem, a Travessa do Poiso Novo, a Travessa do Monturo, a Rua do Bom Jesus, o Largo Luís de Camões, a Rua Juiz de Macedo, a Rua José Fialho, o Largo Dr. Manuel de Arriaga, a Rua Filipe de Carvalho, o Porto Comercial da Horta – Bacia sul, a Marina da Horta e o Porto comercial da Horta – Bacia norte – Terminal de Passageiros, e respetiva frente edificada dos arruamentos referenciados.
O espaço a intervir dispõe de uma área de 23,1 hectares, dos quais 7,2 correspondem a áreas privadas ocupadas por logradouros e construções, sendo a remanescente espaço público.
Vitor Daniel, presidente do júri do concurso, foi quem apresentou, de uma forma geral, o Projeto de Requalificação da Frente Mar da cidade da Horta.
A estrutura verde, os circuitos pedonais, as ciclovias, passadeiras, o estacionamento, as zonas infantis e o saneamento básico são dos principais pontos de destaque neste projeto, tentando dar assim novas soluções para alguns constrangimentos que a Frente Mar tem.No próximo mês de dezembro será feita a assinatura do Ajuste Direto para depois se proceder à elaboração de um projeto prévio e mais tarde do projeto final. O projeto prévio vai à CMH para aprovação e depois será apresentado o projeto final.José Leonardo Silva espera que a execução de alguma parte física do projeto arranque em 2016.A partir de quinta-feira, dia 20, o projeto estará disponível para consulta no site www.frentemar.cmhorta.pt.
Fonte: Tribuna das Ilhas
