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Quarenta pescadores deixaram, em média, por ano, a actividade da pesca nos Açores
A população de pescadores nos Açores caiu de 4.242 em 1950 para 1.715 em 2011, uma diminuição de 2.527 pescadores no espaço de 61 anos, revelam dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística. Estes dados representam, em média, uma quebra média na população piscatória de 39 a 40 pescadores por ano.
Quando, em 1950 havia nos Açores 4.242 pescadores, 24 eram patrões, 909 eram trabalhadores por conta própria, 116 eram trabalhadores familiares não remunerados e 3.185 pescadores eram trabalhadores por conta de outrem.
Em 2011, dos 1.715 pescadores matriculados nos Açores, 302 eram patrões, 137 eram trabalhadores por conta própria, 21 eram trabalhadores familiares não remunerados e 1.233 pescadores eram trabalhadores por conta de outrem.
Dos 1.715 pescadores matriculados em 2011 nos Açores, 342 não tinham qualquer formação; 731 pescadores tinham o primeiro ciclo do ensino básico; 435 pescadores tinham o segundo ciclo do ensino básico; 160 pescadores tinham o terceiro ciclo do ensino básico; 34 pescadores tinham o ensino secundário; um pescador tinha o ensino pós-secundário; e 12 pescadores tinham o ensino superior.
Maioria dos pescadores eram jovens
Do total de pescadores registados na Região em 2011, havia 287 com idades compreendidas entre 15 e os 24 anos; 452 pescadores tinham idades entre os 24 e os 35 anos; 483 pescadores tinham entre os 35 e os 45 anos; 358 pescadores tinham entre os 45 e os 54 anos; 123 pescadores tinham entre 55 e 65 anos; e 12 pescadores tinham mais de 65 anos.
A idade média dos pescadores nos Açores (37,3 anos) era, na altura, a mais baixa de todo o país.
O ano em que houve menos pescadores registados nos Açores, no período de tempo revelado pelo Serviço Nacional de Estatística, foi 2001, ano em que haviam registados na Região 1.392 pescadores, dos quais 236 eram patrões; 137 eram trabalhadores por conta própria; 17 eram trabalhadores familiares não remunerados; e 999 eram trabalhadores por conta de outrem.
Mais pescadores jovens nos Açores em 2016
A estrutura etária dos pescadores matriculados revela um predomínio do grupo “35 a 54 anos” (58,1% em 2015 e 57,8% em 2016); a restante população distribuiu-se de forma relativamente uniforme pelas classes etárias dos “16 a 34 anos” (23,4% face a 23,7% em 2015) e de “mais de 55 anos” (18,5%, tal como em 2015).
Em 2016 a importância relativa dos pescadores mais jovens foi maior nos Açores (34,3%) e na região Centro (30,0%, que compara com 29,3% em 2015). Os pescadores mais idosos operaram em Lisboa (29,7%) e no Algarve (26,5%), em comparação com 26,1% e 27,5% em 2015, respectivamente.
A região Norte apresentou o maior número de pescadores matriculados (26,1% do total) detendo, simultaneamente, a maior percentagem de inscritos na pesca do cerco (55,2% do total deste segmento, 50,1% em 2015). A região Centro ocupou o segundo lugar, com 23,1% do total de pescadores inscritos e caracterizando-se por ser a região que deteve mais de metade (53,4%) dos profissionais da pesca do arrasto (50,1% em 2015) e dos inscritos em águas interiores não marítimas (53,9% em 2016 que compara com 51,4% em 2015). Em termos do total de pescadores matriculados, seguem-se o Algarve (com 16,6%); os Açores (16,2%); Lisboa (10,6%); Alentejo (3,9%); e Madeira (3,5%).
Foto: José Sousa
Fonte: Correio dos Açores