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Recolha de lixo em terra passa a ser feito no porto de Peniche
PROJECTO Peniche é o primeiro porto de pesca do país onde a Docapesca vai entregar sacos do lixo às embarcações para trazerem para terra o lixo produzido a bordo e separarem as embalagens de plástico.
“Vamos distribuir a todas as embarcações contentores e colocar ilhas de contentores no porto para depositar todo o tipo de resíduos produzidos nas embarcações”, afirmou Isabel Guerra, do conselho de administração da Docapesca.
Segundo a responsável, o objectivo do projecto ‘A pesca por um mar sem lixo’, pretende “minimizar o problema da quantidade de lixo existente no mar, quer flutuando à superfície, quer no fundo do mar”.
Além de contribuir para a limpeza ambiental do mar, o projecto visa evitar prejuízos económicos para o sector da pesca, uma vez que o lixo provoca muitas vezes danos nas embarcações e seus equipamentos.
Preservar os ecossistemas marinhos é outro objetivo, porque os chamados micro plásticos podem provocar nas espécies perda de membros, infeções, asfixia ou estrangulamento, escoriações internas ou bloqueios de órgãos em caso de aprisionamento ou ingestão, como demonstrou um estudo efectuado há três anos pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, cujos investidores encontraram esses resíduos nos estômagos dos animais.
O projecto de de 22 mil euros, comparticipados a 70% por fundos comunitários, pretende chegar a cerca de uma centena de embarcações de Peniche, o primeiro porto do país onde o projecto-piloto vai ser implementado durante um ano.
Numa primeira fase, as entidades parceiras decidiram avançar com ecopontos amarelos para a separação das embalagens de plástico, uma vez que, de acordo com dados apresentados, 90% dos resíduos são plásticos, além de contentores pretos para o lixo indiferenciado. Se for bem-sucedido, o projecto poderá vir a ser alargado aos 23 portos do país até 2020, com o apoio de fundos comunitários.
O programa inclui também sessões de sensibilização para os pescadores e visitas às embarcações.
Fonte: Diário de Leiria