No passado dia 5 de Maio, a Transinsular assinalou as suas três décadas de existência, no Funchal, através de uma cerimónia comemorativa que esteve integrada na celebração do octagésimo aniversário do Grupo ETE. Com uma “história de três décadas de sucesso ao serviço da economia e do desenvolvimento do país, no continente e na vastidão das suas regiões autónomas”, a Transinsular celebrou o passado e encarou de frente os desafios do futuro.
A cerimónia comemorativa decorreu no Design Centre Nini Andrade Silva, tendo contado com a presença do Presidente do Governo Regional da Madeira, num evento que juntou cerca de 130 pessoas, entre quadros do Grupo ETE e da Transinsular, agentes internacionais, clientes e parceiros. A celebração do passado foi acompanhada pela ambição declarada de continuar a responder aos constantes desafios que o horizonte impõe – oferecer “soluções de transporte verdadeiramente integradas e intermodais”, como havia sublinhado a empresa.
O armador, que foi criado em 1984 no sector empresarial do Estado e depois entrou na esfera privada, tem sabido crescer por entre adversidades macro-económicas sentidas por todo o mundo, sendo de registar o crescimento, em 2014, do volume de vendas em 3% (atingindo os €61,59 milhões) e transportando 110 mil toneladas de carga frigorífica, 9 mil cabeças de gado (só dos Açores), 8 mil viaturas e 850 mil toneladas em contentores cheios. Números que atestam a progressão da Transinsular e deixam boas perspectivas para o futuro.
Como declarou Luis Nagy, administrador do Grupo ETE, a Transinsular “opera quase apenas navios próprios, metade dos quais foram construídos em estaleiros navais nacionais (…) mantém a grande maioria dos seus navios em bandeira convencial portuguesa e tripulada por marítimos nacionais”, acrescentando que esta “efectua trabalhos de manutenção em estaleiros nacionais”, realçando ainda que “dispõe de uma empresa dotada de elevadas competências na área da manutenção e gestão de frotas e tripulações”.
De capitais totalmente lusos, o Grupo ETE é uma referência portuguesa transversal na economia do mar, provas dadas nas áreas da operação portuária, agenciamento de cargas e navios, armamento e transporte marítimo, transporte fluvial e rodoviário de cargas, logística e forwarding, gestão técnica de navios e tripulações, engenharia e reparação naval, tendo possibilitado, com a integração da Transinsular, a expansão desta, possibilitando novas ambições para o futuro.
Fonte: CARGO Edições
