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Transporte marítimo de carros nas ilhas do Triângulo suspenso até março
A empresa pública de transporte marítimo de passageiros Atlânticoline foi forçada a suspender o transporte de viaturas entre as ilhas do Triângulo, devido ao acidente, no passado sábado, com o navio “Mestre Simão”, explicou hoje o administrador da empresa.
Carlos Faias, em declarações à Lusa, admitiu que o facto de o barco estar encalhado, e o seu irmão gémeo, o “Gilberto Mariano”, estar varado nos estaleiros de Aveiro, na mesma altura, obrigou a Atlânticoline a suspender o transporte de viaturas entre Faial, Pico e São Jorge.
“Neste momento, essa é uma situação que não está nas nossas preocupações. Queremos é assegurar, efetivamente, o transporte marítimo de passageiros”, explicou Carlos Faias, acrescentando que a empresa conta ter, a partir de 1 de março, o navio “Gilberto Mariano” a operar de novo, após a paragem obrigatória para manutenção e certificação, de que está a ser alvo nos estaleiros de Aveiro.
O transporte de viaturas foi uma das grandes novidades introduzidas pela Atlânticoline no início de 2014, quando dois ferries, ambos com 40 metros de comprimento, começaram a operar nos Açores, oferecendo não apenas aos particulares, mas também às empresas, uma maior mobilidade entre ilhas.
Este novo nicho de mercado tem vindo a crescer de ano para ano e só em 2017, de acordo com as estatísticas da Atlânticoline, foram transportadas quase 20 mil viaturas entre as ilhas do Triângulo, onde existe um transporte regular de passageiros e viaturas durante todo o ano.
Devido ao encalhe do navio “Mestre Simão”, no sábado passado, e à paragem do “Gilberto Mariano”, a empresa foi obrigada a utilizar, de novo, os mais antigos “Cruzeiro do Canal” e o “Cruzeiro das Ilhas” (construídos na década de 1980), barcos de menor dimensão e de menor capacidade de passageiros, que não permitem também o transporte de viaturas.
“Se nós tivéssemos os dois ferries, a utilização que teríamos dos cruzeiros não seria tão intensiva”, admitiu Carlos Faias, que garantiu, porém, que os dois “cruzeiros” estão devidamente “preparados” e “certificados” para operarem na região.
“Se não tivessem, obviamente que não os colocaríamos ao serviço do transporte marítimo”, insistiu o administrador da Atlânticoline.
No dia do acidente com o “Mestre Simão”, no porto da Madalena do Pico, o navio não transportava viaturas porque a empresa já tinha alertado previamente os passageiros para a possibilidade de não poder descarregá-los no porto da Madalena, devido à forte ondulação que se fazia sentir.
O navio, que transportava na altura 61 passageiros e nove tripulantes, continua preso no fundo rochoso, à entrada do porto da Madalena, parcialmente submerso, com cerca de 30 toneladas de combustível a bordo.
As autoridades marítimas aguardam agora que o armador do navio apresente um plano de trasfega do combustível e outro plano de remoção do navio, que se desconhece ainda se estará em condições de voltar a navegar.
Foto: Quim Néné
Fonte: Açoriano Oriental