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União Europeia apoia países africanos na luta contra a pesca ilegal
Estima-se que as perdas económicas da pesca ilegal, não declarada e não regulamentada ascendem a milhares de milhões de euros, o que destrói centenas de milhares de empregos nas comunidades que praticam a pesca artesanal.
A União Europeia (UE) importa mais de 100 milhões de euros de peixe da Costa do Marfim e tem trabalhado em conjunto com Abidjan, o maior porto da África Ocidental, para combater o problema da pesca ilegal graças à melhoria das ações de monitorização, controlo e vigilância das actividades pesqueiras.
Estes elementos fazem parte do acordo de parceria para a pesca sustentável que fornece à Costa do Marfim 682 mil euros por ano, incluindo 407 mil euros por ano para apoio ao sector das pescas.
Em troca, os navios da UE, principalmente de Espanha, Portugal e França podem pescar o peixe excendentário nas águas da Costa do Marfim.
Para o embaixador da UE na Costa do Marfim, Jobst von Kirchmann, trata-se de um acordo de cooperação crucial para as duas partes. “Por um lado, não queremos comer peixe e ficar doentes. Por outro lado, não queremos importar um problema para a União Europeia com a compra de peixe da pesca ilegal, ou outros problemas. O peixe é um recurso renovável se for bem gerido. Se não for gerido, o peixe vai simplesmente desaparecer. A União Europeia compra quase todo o peixe que entra no porto. Não é apenas peixe da Costa do Marfim, é peixe de toda a região. Representa cerca de 40 a 50 mil empregos diretos e cerca de meio milhão em empregos indiretos. Por isso, é muito importante preservá-los e adotar uma abordagem sustentável. A Costa do Marfim ganha com esta cooperação porque 91% do peixe é exportado para a Europa. Não é apenas a exportação e a venda, mas sobretudo a criação de empregos e toda uma cadeia de valor. Isso é importante para a Costa do Marfim. Mas a União Europeia também ganha, porque importamos peixe que eu descreveria como limpo, ou seja, não é o resultado da pesca baseada em métodos que irão erradicar o peixe. E há sobretudo a questão do controlo a nível sanitário e fitossanitário, o que significa que se trata de um peixe bom para o consumidor. Por isso neste ponto também ganhamos com esta cooperação”.
Fonte: Euronews