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Açores em posição ideal para monitorizar dispersão de plásticos no Atlântico
O eurodeputado Ricardo Serrão Santos moderou, esta terça-feira, em Bruxelas, um debate dedicado ao tema “Como responder à poluição marítima na bacia do Atlântico”, na qualidade de Vice-Presidente para o conhecimento marinho do Intergrupo Mares, Rios, Oceanos, Ilhas e Zonas Costeiras e no âmbito da conferência sobre “Como melhor proteger as regiões costeiras atlânticas da poluição marítima”.
“Os Açores estão no centro da circulação do tráfego marítimo do Atlântico Norte e recebem influências de diversos quadrantes, quer através da atmosfera como da circulação oceânica”, referiu o eurodeputado e cientista marinho. “Por esta razão, os Açores há muito que estudam problemas relacionados com a poluição marinha, tendo aliás feito avançar o conhecimento científico no contexto das tendências históricas de acumulação de metais pesados em diversos organismos marinhos”, especificou.
Caracterizando os Açores como foco de investigação pioneira, Ricardo Serrão Santos lembrou que “o primeiro estudo científico sobre os efeitos perniciosos das componentes químicas das tintas anti-fouling sobre os gastrópodes foi feito em 1986 e o nosso, feito nos Açores, é de 1990 e foi o sétimo a nível mundial a dar conta do problema”.
“Os Acores estão numa posição ideal para a monitorização da dispersão dos plásticos e micro-plásticos no Atlântico, matéria em que o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores está particularmente empenhado sendo que o interesse internacional refletiu-se no financiamento e no apoio do Instituto nas Nações Unidas para a Conservação na Natureza.”
Para concluir o eurodeputado chamou a atenção para outras ameaças invisíveis nos oceanos e áreas costeiras relacionados com poluentes emergentes, nomeadamente os produtos farmacêuticos, entre os quais destacou os associados ao consumo crescente nas sociedades modernas de anti-depressivos e outros neurológicos, analgésicos, medicamentos para os diabetes.