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“Alguns poços deram indícios que há petróleo em Portugal”
O presidente da Partex, António Costa e Silva, contou ao Jornal de Negócios que já foram testados cerca de 30 poços em Portugal e alguns revelaram indícios de petróleo ou de gás, mas Portugal ainda está no início e as companhias precisam de condições para trabalharem.
O presidente executivo da Partex, em entrevista ao Jornal de Negócios esta quinta-feira, dia 14 de Maio, revelou que há algumas áreas do País que tem um sistema petrolífero que gera hidrocarbonetos, mas é preciso “descobrir estruturas que tenham hidrocarbonetos em volume suficiente para justificarem a exploração comercial”.
António Costa e Silva conta que cerca de 30 zonas já foram exploradas e que o Alto Alentejo, a bacia Lusitaniana, em Peniche, e talvez no onshore, na bacia do Douro, haja potenciais reservas de gás de xisto. O gás “está na linha da frente”, na opinião do gestor. Embora o País ainda esteja “na infância” deste desenvolvimento e seja necessário as companhias terem condições para trabalharem. “Se nós tivermos uma boa descoberta no offshores (exploração no mar), isso será uma avenida de desenvolvimento para a economia. A partir daí, tudo é possível, como prova o exemplo da Noruega.”
Neste momento, há três grandes bacias que estão a ser estudadas, revela o presidente da Partex. “Há a bacia de Peniche. O sistema petrolífero está identificado. Temos rochas geradoras de hidrocarbonetos. Na bacia do Algarve temos uma grande esperança. O sistema petrolífero é o mesmo que explica a existência do gás de Poseidon, em Espanha”.
Ao Jornal de Negócios, o gestor chama a atenção para uma subida dos preços do petróleo, que em 2020 deverão chegar de novo aos 100 dólares por barril. E vaticina ainda o fim ou fragmentação da OPEP devido a “tensões fortíssimas” em toda a região do Golfo, que opõem a Arábia Saudita e as monarquias sunitas do golfo ao Irão. Na opinião de Costa e Silva, é inegável a influência do petróleo na geopolítica mundial. Está na origem de conflitos e guerras, nomeadamente “de tudo o que se passa nesta guerra do Iémen e da Arábia Saudita”, conclui.
Fonte: Revista Sábado