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Aumento de 6% das verbas para as pescas dos Açores é pouco
A Federação das Pescas dos Açores considerou “pouco” o aumento de seis por cento previsto na anteproposta do Plano de Investimento para 2018 para o setor que está a “atravessar um problema gravíssimo em algumas ilhas”.
“Tivemos uma subida no Plano de seis por cento. Esperávamos mais, de facto, porque as pescas estão a atravessar um problema gravíssimo em algumas ilhas”, afirmou o vice-presidente da Federação das Pescas dos Açores, António Laureano.
O dirigente falava aos jornalistas após a reunião, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, do Conselho Regional de Concertação Estratégica para analisar as antepropostas de Plano e Orçamento para 2018.
“A subida de 6% no Plano achamos pouco, achamos curto para aquilo que a pesca está a precisar, não em todas as ilhas, mas em algumas temos problemas gravíssimos”, referiu António Laureano.
Segundo o responsável, a federação gostaria de ver resolvidos os problemas neste seu mandato, mas com aquele aumento de verbas previsto “não vai ser possível alcançar”.
“Saio meio satisfeito e meio desiludido, porque as pescas precisavam de uma verba maior, embora seja o único ano em que o orçamento das pescas cresceu”, pois, “os anos todos tem sido sempre a diminuir”, acrescentou.
No passado dia 11, numa audição com o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, no âmbito da auscultação dos parceiros sociais para preparar as propostas de Plano e Orçamento Regionais, a Federação das Pescas defendeu um reforço do investimento para o setor.
“Obviamente, como em tudo, gostaríamos que houvesse um reforço no total do investimento. Tivemos em 2017 26 milhões de euros e estamos a contar que não haja mais nenhuma redução, porque o setor das pescas também não comportaria mais reduções”, afirmou na ocasião o presidente da federação, Gualberto Rita.
A anteproposta do Plano de Investimentos dos Açores para 2018 é de 752 milhões de euros, anunciou hoje Vasco Cordeiro.
“É um plano que, simultaneamente, dá resposta àquela que é uma situação nova, um novo ciclo na nossa economia e que pretende continuar na construção dos alicerces para que esse novo ciclo tenha sustentabilidade, tenha um crescimento consolidado em benefício das açorianas e dos açorianos”, afirmou o chefe do executivo açoriano.
A Federação das Pescas dos Açores representa 11 associações com cerca de 3.000 pescadores, cerca de 80% dos profissionais do setor no arquipélago.
O Conselho Regional de Concertação Estratégica é um órgão de consulta e concertação nos domínios das políticas económica, social e ambiental que integra representantes dos parceiros sociais dos Açores.
As entidades nele representadas têm até dia 20 de outubro para emitir parecer às antepropostas hoje analisadas.
Também no próximo mês, depois de aprovadas em Conselho do Governo, as propostas de Plano e Orçamento para 2018 serão entregues no parlamento regional, para debate e votação em plenário, previsto realizar-se em novembro.
Fonte: Açoriano Oriental