“A criação de um cluster do mar, aliado a uma oferta integrada e competitiva ao nível dos vários serviços de apoio ao iatista, tem na Universidade dos Açores, através do seu departamento de oceanografia e pescas sedeado na Horta, um parceiro imprescindível, que contribui para a consolidação da aposta na internacionalização do destino Açores, com a ilha do Faial a assumir-se desde logo como destino de referência na náutica de recreio, com as suas regatas internacionais em forte expansão, sobretudo junto dos vários parceiros franceses, em Sables e agora também em Lorient, cuja ligação ainda hoje largou do Porto da Horta”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal da Horta que falava na sessão de apresentação do Projeto “Portugal Náutico” que se realizou nos Paços do Concelho da Horta na passada sexta-feira.
Para o autarca “é com grande satisfação que acolhemos esta sessão na cidade da Horta, uma cidade com propensão náutica, voltada para a investigação marinha e para o desenvolvimento de diversas profissões ligadas ao mar, uma cidade que reúne, por isso, todas as condições para se afirmar como a centralidade dos Açores, no que toca aos assuntos do mar“.
Segundo referiu, o projeto “Portugal Náutico” cruza-se com aqueles que são os nossos objetivos – do Faial e da Câmara da Horta – através do seu pelouro do Mar, Inovação e Empreendedorismo, nomeadamente no que toca à determinação em desenvolver uma cultura e uma rede empresarial que congregue todos os interesses e conhecimento ao nível do mar e em especial, da náutica de recreio, que tem registado uma grande expansão entre nós nos últimos anos”.
José Leonardo Silva afirmou que uma “oferta concertada e orientada para quem nos visita, permitirá desenvolver, ainda mais, a economia do mar, estando reunidas todas as condições para o surgimento de profissões ligadas ao mar e criadas as bases para a aposta em novas áreas de negócio, tais como as pequenas reparações navais, por exemplo.”
“Acreditamos verdadeiramente que o mar é a aposta do século XXI e que só esta aposta nos permitirá alargar fronteiras e apostar na internacionalização, pelo que não temos dúvidas quando afirmamos que a cidade da Horta pode e deve reinventar-se através da aposta no mar”.
Fonte: C.M.H.
