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Covid-19 // Pesca e exportação de pescado dos Açores com quebras de cerca de 80%
A pesca e exportação de pescado dos Açores estão a registar quebras de cerca de 80% devido à pandemia de Covid-19, alertou hoje o presidente da Federação de Pescas dos Açores.
Em declarações à agência Lusa, Gualberto Rita disse que cerca de 80% da frota pesqueira “está parada”, devido à pandemia de Covid-19, com “fortes impactos” no rendimento dos pescadores e na economia.
O dirigente referiu que a frota da pesca do atum regista uma “paragem completa”, enquanto os palangreiros, embarcações de pesca de espécies de fundo, encontram-se na mesma situação.
“O que se tem registado é alguma pesca de chicharro”, declara Gualberto Rita, que refere que os pescadores estão a acatar as indicações das autoridades regionais para fazer face à pandemia, mas “isso está a causar-lhes muito problemas, principalmente devido aos fortes impactos nos rendimentos”.
O presidente da Federação de Pescas dos Açores, que aponta a necessidade de adotar medidas de compensação, recorda que as espécies de exportação são as que registam “maior valor em primeira venda”, mas as exportações estão “praticamente fechadas”.
A pesca açoriana vai “limitar-se a pescar aquelas que são as espécies consumidas a nível regional”, que são de valor “muito mais baixo”, o que se reflete no rendimento dos pescadores dos Açores.
Também em declarações à Lusa, Pedro Melo, da Associação dos Comerciantes do Pescado dos Açores refere que se está com baixas de “cerca de 70 a 80% para o mercado de escoamento e exportação”, sendo que “internamente, é impossível, por enquanto, quantificar” valores.
“Na verdade, a leitura de tudo isto é muito difícil. Estamos muito dependentes do mercado externo e necessitamos de mais uns dias para perceber como se vai comportar o mercado daqui para frente”, declarou.
Pedro Melo aponta que “existe uma grande incerteza nestes primeiros dias” e o que a associação, o Governo Regional e a Federação de Pescas dos Açores têm feito é ,“em conjunto, acompanhar toda esta situação”.
Fonte: Lusa/AO Online