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Covid-19 // A vender o dobro, o sector das conservas aguenta-se uns meses
O sector das conservas ainda não parou as linhas de produção e, explicou o presidente da Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP), José Maria Freitas, as empresas, para além de terem algum stock armazenado, têm por hábito o aprovisionamento de matéria-prima que, neste momento, garantiria a produção por dois ou três meses.
Dependentes do mercado nacional mas, também, de importações de pescado, estas unidades, explicou, estão a sentir alguns problemas no acesso à carga contentorizada nos portos nacionais, porque a documentação respectiva, que chega por serviços postais aéreos, está a atrasar-se, com as limitações na aviação. O líder associativo pede, por isso, alguma agilização dos procedimentos alfandegários (ainda que sujeito a posterior confirmação com documentos originais, em papel), para resolver este constrangimento.
Neste momento, o sector, que trabalha com 21 espécies de peixe, viu parar uma fábrica de embalagens, em Ovar, e debate-se com algum absentismo, provocado quer por receio, quer, essencialmente, porque muitas mulheres, que são o grosso da mão-de-obra desta indústria, estão em casa a cuidar dos filhos.
Mas mais do que a produção, neste momento o grande desafio está no consumo. Nos primeiros dias da crise, revela José Maria Freitas, houve pontos de venda onde a procura “foi sete vezes superior ao normal”. A situação acalmou entretanto, com as regras de acesso às lojas, mas, em todo o caso, as latas de atum, sardinha e das outras outras espécies mais procuradas estão a sair das prateleiras ao dobro da cadência habitual.
Fonte: Público