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Dia Mundial do Mar assinalado no Ilhéu da Praia, na Graciosa
O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia destacou a “grande importância” do Ilhéu da Praia, na Graciosa, frisando que se trata do “mais emblemático santuário para aves marinhas dos Açores”, além de ser “a maior colónia da única ave marinha endémica da Região, o Paínho de Monteiro”.
Fausto Brito e Abreu, que hoje visitou o ilhéu, numa iniciativa para assinalar o Dia Mundial do Mar, salientou que “a Região tem sido pioneira na classificação de áreas marinhas protegidas, criando um dos primeiros parques marinhos oceânicos do mundo”.
O governante, recordando que este ano foram classificadas mais seis novas áreas marinhas protegidas, defendeu que os Açores “dão um bom exemplo a outras regiões sobre como desenvolver atividades económicas com respeito pela sustentabilidade ambiental”.
O Secretário Regional do Mar salientou também a importância da criação de áreas de reserva à pesca, como as três que foram criadas este ano ao largo da ilha Graciosa, uma das quais em redor do Ilhéu da Praia.
As três áreas de reserva à pesca da Graciosa, designadamente na Baixa do Ferreiro e nos ilhéus da Praia e de Baixo, que correspondem a 367 hectares, “foram criadas com a colaboração de pescadores e autarquias locais e representam uma mais valia para as pescas e para o turismo marinho”, afirmou.
Segundo Brito e Abreu, áreas com estatuto de reserva de pesca semelhante a estas têm sido criadas em várias ilhas, “servindo, simultaneamente, de maternidades de peixes para o repovoamento das zonas de pesca e de locais privilegiados para atividades turísticas, como o mergulho”.
O Secretário Regional frisou ainda que “as atividades ligadas ao Mar representam cerca de 5% do PIB regional”, acrescentando que esta percentagem “é mais do dobro do que representam a nível nacional”.
Nesse sentido, salientou o “crescimento assinalável” no arquipélago de atividades marítimo-turísticas, como a observação de cetáceos e o mergulho, referindo também que se começa a registar um aumento da pesca turismo.
Esta atividade, segundo Brito e Abreu, consiste “numa oferta inovadora de serviços marítimo-turísticos” nos Açores, de natureza cultural, de lazer e de pesca, exercida por profissionais do setor, pretendendo trazer “uma abordagem inovadora para a promoção do turismo e da pesca nas zonas costeiras do arquipélago, e um rendimento adicional para os pescadores”.
A este propósito, elogiou o trabalho desenvolvido pela Associação de Pescadores Graciosenses na busca de atividades complementares à pesca, como a apanha de algas e a transformação de pescado, salientando que “trazem novas fontes de rendimento aos seus associados”.
Nesta visita ao Ilhéu da Praia, que também contou com um grupo de personalidades ligadas ao turismo local, Brito e Abreu destacou a importância dos trabalhos de monitorização de aves e de recuperação de habitats levados a cabo pelo Parque Natural de Ilha e pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, em parceria com o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores.
“Foi graças a este trabalho que, em 2015, foi descoberta a segunda maior colónia de garajaus-rosados da Europa no Ilhéu da Praia”, frisou.
Fonte: GaCS