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Fileira deve unir-se para valorizar o pescado dos Açores, afirma Serrão Santos

Fileira deve unir-se para valorizar o pescado dos Açores, afirma Serrão Santos

O eurodeputado Ricardo Serrão Santos reuniu, em Ponta Delgada, com a Associação de Comerciantes de Pescado dos Açores. À saída do encontro o deputado ao Parlamento Europeu salientou que “esta visita está enquadrada numa série de encontros e trocas de impressões que tenho mantido desde que tomei posse com os representantes do setor” e teve como objetivo “ouvir a opinião desta associação sobre o atual momento da fileira da pesca nos Açores e simultaneamente preparar as posições açorianas para a audição da Comissão das pescas do Parlamento Europeu sobre as pescarias nas regiões ultraperiféricas que terá lugar em Dezembro”.

O eurodeputado socialista referiu que no próximo dia 5 de Dezembro estarão presentes em Bruxelas naquela audição, a seu convite, 12 representantes do setor da pesca, associações de pescadores, de armadores e também membros da comunidade científica. Para o eurodeputado este tipo de iniciativa “é o cumprimento do compromisso de levar a voz dos Açores a Bruxelas no sentido de serem também as associações de setor a apresentarem as suas reivindicações”. “Da frente comum que defendo que os Açores devem ter em Bruxelas faz parte o aumento do envolvimento dos agentes económicos e sociais açorianos nas discussões que têm lugar na União Europeia”. Foi com este espirito que “em Outubro convidamos para participar no 3º Fórum das RUP mais de uma dezena de agentes sociais, económicos e políticos açorianos que assim puderam intervir, partilhar experiências com os seus congéneres das outras RUP e, também, estreitar laços com deputados europeus e representantes da Comissão”.

Referindo-se em específico à fileira do pescado, Serrão Santos, realçou a necessidade de haver uma união entre todos no sentido de trabalharmos em conjunto para a valorização do pescado dos Açores. Questionado sobre a redução de quotas de captura previstas o eurodeputado disse serem “propostas que estão a ser consideradas na GR Mare/Pescas baseada nos relatórios do ICES mas que ainda não foram aprovadas. São dados que estão na mesa e que é preciso rebater e negociar politicamente porque os cortes para 2016 não podem ser aqueles”. “O setor pesqueiro não está em condições de sofrer uma redução tão drástica. Porém, deve prosseguir no esforço contínuo de valorização do pescado no sentido de mitigar os efeitos de algumas reduções que são essenciais para recuperação dos stocks, fundamentais para o futuro das nossas pescas”. Quanto à quota de Goraz, onde atualmente se pescam cerca de 600 toneladas nos Açores, Ricardo Serrão Santos, disse que “o Governo Regional está ativo para que os cortes não sejam tão intensos em 2016 e a REPER (Representação Permanente de Portugal) está também muito atenta neste domínio.

Fonte: Azores Digital

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