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FIPA alerta: paralisação do porto de Lisboa pode afectar abastecimento alimentar do país
O braço-de-ferro entre estivadores afectos ao Sindicato do Centro e Sul e os operadores portuários intensificou-se nas últimas semanas, com a ruptura das negociações do Contrato Colectivo de Trabalho e o fim da paz social vivida no Porto de Lisboa desde o arranque de 2016. Agora, com a extensão da greve no Porto de Lisboa até dia 27 de Maio, agrava-se o quadro do porto da capital, que se encontra já paralisado. A FIPA, Federação das Indústrias Agro-alimentares, veio a terreiro alertar que a paralisação poderá colocar em xeque o abastecimento alimentar do país.
“A greve dos estivadores no Porto de Lisboa, em curso e que vai decorrer durante o mês de Maio, pode pôr em causa o abastecimento alimentar do país, se não forem tomadas medidas urgentes num curto período de tempo”, avisou a FIPA via comunicado divulgado hoje. O alerta, que chega na sequência do agravamento do braço-de-ferro, foi acompanhado por um pedido de instauração de serviços mínimos no porto da capital, de forma a evitar uma situação de ruptura total no abastecimento.
A FIPA pediu, com urgência, que sejam feitas por parte do Governo as diligências necessárias para instaurar serviços minímos no Porto de Lisboa – exemplificando com a inexistência de bagaço de soja no mercado (utilizado para a composição da ração animal), a FIPA alertou para o facto de poder estar para breve a afectação considerável da alimentação humana (inclusivamente o fornecimento de produtos de origem animal, como a carne, leite e ovos).
Segundo a FIPA, os grandes operadores do mercado internacional “não estão a fornecer cotações de matérias-primas para o mercado português, devido à instabilidade da situação criada em Portugal”; recorde-se que o Porto de Lisboa é responsável por cerca de 70% da circulação de matérias-primas para a indústria alimentar.
Fonte: Cargo Edições