-
Família com covid-19 vítima de intoxicação tratada em câmara hiperbárica da Marinha - 19 Janeiro, 2021
-
Fragata Vasco da Gama comemora 30 anos ao serviço da Marinha e de Portugal - 19 Janeiro, 2021
-
Salvas 54 vidas no mar dos Açores em 2020 - 19 Janeiro, 2021
-
Reposição de combustível no Corvo gera discordâncias entre o governo e a EDA - 19 Janeiro, 2021
-
Lara Martinho defende desburocratização dos fundos europeus de pesca - 19 Janeiro, 2021
-
Vende-se jangada para 6 pessoas com suporte por 650 euros - 19 Janeiro, 2021
-
Francisco Furtado especialista em transportes diz que lhe faz confusão como se debate o tema na Região - 18 Janeiro, 2021
-
Mário Mota Borges garante que serão tomadas as medidas necessárias para garantir bom funcionamento do Porto de Ponta Delgada - 18 Janeiro, 2021
-
Governo açoriano lamenta pedido de deputados para fiscalização da nova Lei do Mar - 15 Janeiro, 2021
-
Nova Lei do Mar no Tribunal Constitucional por iniciativa de 38 deputados do PS, PSD e PCP - 15 Janeiro, 2021
Governo dos Açores interdita a banhos o Calhau d’Areia, em S. Miguel, devida a elevada concentração de microalga tóxica
A Delegação de Saúde Concelhia da Ribeira Grande, em articulação com a Direção Regional dos Assuntos do Mar, decidiu interditar de imediato a zona balnear do Calhau d’Areia, adjacente ao Porto da Maia, em S. Miguel, depois de terem sido realizadas análises à água e à areia daquela zona que detetaram grandes concentrações de um dinoflagelado, alga microscópica, do género Ostreopsis, para além da presença do protozoário Vorticella convalaria e de nematodes não identificados.
O Ostreopsis spp., quando em grandes concentrações, produz toxinas bastante potentes pertencentes ao grupo das Palitoxinas (PlTX), sendo os efeitos mais comuns destas toxinas, no ser humano, irritações cutâneas, quando em contacto com a água, e problemas respiratórios, provocados pela libertação de aerossóis.
A toxina também se pode acumular ao longo da cadeia trófica e afetar o ser humano pela ingestão de pescado contaminado.
Relativamente aos outros organismos detetados nas amostras (Vorticella convalaria e nematodes não identificados), a sua presença poderá estar associada à presença de águas residuais provenientes das casas nas imediações do local, pelo que foi solicitado à Câmara Municipal da Ribeira Grande que proceda de imediato ao desvio de todas as condutas de águas residuais que estejam, eventualmente, a debitar para o mar, naquele local.
Fonte: GaCS