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Governo dos Açores promove exposição itinerante sobre o impacto do lixo marinho na biodiversidade
A Secretaria Regional da Cultura, Ciência e Transição Digital, através do Fundo Regional da Ciência e Tecnologia (FRCT), promove uma exposição fotográfica dos projetos Europeus INDICIT I e II, que visaram sensibilizar a população para o impacto do plástico na fauna marinha.
Os projetos INDICIT e INDICIT II (2017-2021) tiveram como objetivo apoiar os Estados-Membros e as respetivas Regiões na implementação da Diretiva-Quadro ‘Estratégia Marinha’ (DQEM), relativamente a um dos maiores problemas e pressões causadas pelo homem sobre o ambiente marinho, o Descritor 10 ‘Lixo Marinho’.
A exposição, desenvolvida pelo parceiro Istituto Superiore per la Protezione e la Ricerca Ambientale (ISPRA), em Itália, integra uma reportagem fotográfica, uma banda desenhada destinada a crianças e um documentário técnico, reportando os trabalhos e momentos vivenciados pelos parceiros ao longo de quatro anos de avaliação desta problemática.
A Secretária Regional da Cultura, da Ciência e Transição Digital, Susete Amaro, explica que o objetivo é que “a exposição chegue ao máximo de famílias Açorianas possível e, deste modo, em colaboração com os Centros de Ciência e os Parques Naturais de Ilha, entre outubro de 2021 a março de 2022, esta deverá percorrer as ilhas de São Miguel, Terceira, Faial, Santa Maria e Flores”.
Estes projetos permitiram estimular o conhecimento referente ao lixo marinho, através da definição, implementação e avaliação de cenários de Bom Estado Ambiental (BEA) para o indicador ‘Detritos ingeridos por tartarugas marinhas’, e da avaliação da viabilidade e identificação dos elementos-chave para a implementação dos indicadores ‘Emaranhamento de biota em detritos’ (tartarugas marinhas, aves marinhas e cetáceos) e ‘Ingestão de microplásticos por peixes e tartarugas marinhas’, de modo a colmatar falhas de conhecimento referentes a estes três indicadores de impacto marinho.
Através destes projetos foi possível elaborar e disseminar protocolos metodológicos padronizados comparáveis e recolher dados padrão para as diversas espécies de fauna marinha, contribuindo para fornecer ferramentas integrativas aos Estados-Membros, permitindo-lhes avaliar os riscos antropogénicos e a necessidades para alcançar o Bom Estado Ambiental (BEA).
Segundo Susete Amaro, “a participação dos Açores nestes projetos de apoio à decisão envolveram a entidade Regional competente ,a Direção Regional para os Assuntos do Mar, e uma equipa técnico-científica do Centro OKEANOS da Universidade dos Açores, liderada pelos Doutores Christopher Pham e Frederic Vandeperre, que efetuaram o levantamento de dados científicos no mar dos Açores, mais concretamente no que concerne à ingestão de plásticos pelas tartarugas marinhas e peixes”.
A inauguração da exposição terá lugar no dia 9 de outubro, no Expolab – Centro de Ciência Viva, pelas 16 horas, integrando o evento “Partilhar Visões do Mar”, promovido pelo Expolab, que pretende promover a cultura do mar.